quarta-feira, 25 de maio de 2011

MAIORANA X BARBALHO – O revival de Rominho

Em mais um capítulo da guerra suja travada entre as duas famiglias, em sua edição deste último domingo, 22, O Liberal, o principal jornal do grupo de comunicação da família Maiorana, circulou com um caderno especial, contendo um minucioso revival das denúncias de corrupção contra o ex-governador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará. Com 12 páginas e etiquetado Dossiê Jader, o caderno tem como manchete de capa “As bodas da impunidade”, ilustrada com a foto do hoje senador eleito algemado, a quando de sua prisão pela Polícia Federal, em matéria assinada pelo jornalista Ronaldo Brasiliense, notória pena de aluguel do tucanato paraense e que mantém uma coluna dominical em O Liberal. Agora levadas ao paroxismo, as hostilidades entre os Maiorana e os Barbalho recrudesceram depois da cobertura do Diário do Pará, o jornal do grupo de comunicação da família de Jader Barbalho, sobre o depoimento, na 4ª Vara da Justiça Federal em Belém, de Romulo Maiorana Júnior, o Rominho (foto). Presidente executivo das ORM, as Organizações Romulo Maiorana, em cujo comando sucede ao pai, Romulo Maiorana, que morreu em 1986, vítima de um câncer devastador, ele é acusado de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, que totalizam cerca de R$ 4 milhões, em fraudes contra a Sudam, a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia.A cobertura do Diário do Pará - que ao superar em vendas O Liberal, potencializou as hostilidades mútuas - provocou uma irada reação de Rominho, que revidou com um editorial em linguagem chula, publicado na primeira página do principal jornal dos Maiorana e no portal das ORM, na sexta-feira, 20, com um vasto leque de insultos a Jader Barbalho, estigmatizado como a quinta-essência da corrupção. No revide dos Barbalhos, o Diário do Pará circulou sábado, 21, com um editorial igualmente de baixo nível, veiculado também na versão online do jornal, caracterizando a reação do presidente executivo das ORM como um piti próprio de um homossexual enrustido, pecha que persegue Rominho desde a juventude, ainda que sem provas. Mais que isso, o editorial dos Barbalho não poupou sequer o patriarca dos Maiorana, valendo-se de uma deixa oferecida pelo próprio Rominho, ao mencionar o passado do pai como contrabandista, uma evocação previsivelmente dolorosa para os Maiorana. Por conta disso, Ronaldo Maiorana, irmão de Rominho e diretor editor corporativo de O Liberal, agrediu brutal e covardemente o jornalista Lúcio Flávio Pinto, com o auxílio de seus seguranças, ambos PMs na ativa, por fazer referência, em um contexto de reconstituição histórica e sem nenhuma conotação de hostilidade, ao passado de Romulo Maiorana e da viúva deste, dona Déa Maiorana. Editor do Jornal Pessoal, a mais longeva publicação da imprensa alternativa brasileira, Lúcio Flávio, diga-se, é um jornalista respeitado e premiado nacional e internacionalmente, reconhecido como um profissional de competência e probidade inquestionáveis.

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