quinta-feira, 30 de junho de 2011

GOVERNO MARIA II MINHA CASA, MINHA VIDA, MEU PESADELO

Quando o assunto é a construção de casas populares, o governo Maria mostra que não tem a menor competência para executar esses projetos. Primeiro foram as casas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no Porto dos Milagres, no bairro do Uruará.

Lá se vão mais de três anos sem que a Prefeitura conclua aquele conjunto habitacional, que já abocanhou volumosas somas de recursos públicos e encontra-se ocupado irregularmente desde o dia 11 de setembro de 2010. Os imóveis foram mal feitos e não oferecem segurança aos moradores.

As casas foram descaracterizadas pelos ocupantes, que vivem ali de forma inadequada.

Alvorada - Depois, a prefeita iniciou a construção das casas no bairro Alvorada, destinadas às famílias carentes, que residem em áreas de riscos. No último dia 20 de junho, Maria fez o sorteio das casas aos futuros proprietários, sem antes concluir aquelas moradias. Não há uma data precisa de quando as famílias contempladas tomarão posse dos imóveis.

Moaçara - Desde o ano passado, que a gestora municipal trava uma batalha jurídica com a Associação de Moradores do Bairro do Aeroporto Velho (Ambav) para ter direito de uso do terreno localizado na avenida Moaçara. A Prefeitura tem todo direito de reivindicar a posse daquele terreno cedido pela União para a construção de conjuntos habitacionais. O problema é que até hoje, o governo municipal não apresentou nenhum projeto que justifique seu interesse pelo imóvel.

Santarém ficou de fora da primeira etapa do programa Minha Casa, Minha Vida, segundo informou o secretário de Planejamento Everaldo Martins. Possivelmente, a partir de julho, o município dê início à execução do programa. Possivelmente.

Enquanto isso, mais de 500 famílias de sem-tetos estão acampadas em uma área localizada na rodovia Fernando Guilhon. Elas exigem a desapropriação do terreno para a construção de casas populares.

Centenas de pessoas não têm onde morar e vivem em condições desumanas em áreas de risco, sem infraestrutura ou saneamento básico. Governo com justiça social é outra coisa!

Fonte: Quarto Poder 

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