terça-feira, 31 de julho de 2012

CASO LUANE: 4 MESES APÓS MORTE O CULPADO AINDA NÃO FOI INDICIADO

Para quem não lembra, Luane Caroline Vinholte tinha cinco anos quando morreu após iniciar tratamento contra uma infecção no ouvido. A família denunciou os médicos que atenderam a garota. No próximo dia 16 de agosto a morte da menina completa quatro meses, mas até o momento, as investigações não foram concluídas.

Aos pais da garota, só restam as lembranças da filha e o sentimento de impunidade. Os pais ainda guardam os pertences da filha no armário e ficam relembrando cada gesto e brincadeira. “Ela era uma menina muito amada e nós queremos justiça", disse a mãe da garota, Luciane Mota.

O pai afirma que enquanto tentava acelerar o procedimento de investigação, conheceu outras pessoas que também apresentaram reclamações contra o mesmo médico que atendeu a filha. Do antibiótico que o médico aplicou nela foi que começou a passar mal”, afirmou o pai de Luane, Ladilson Campos. “Ele nem e pediatra, está fazendo residência ainda e ele atende no Hospital Municipal como ortopedista. Enquanto eu estava na delegacia tentando acelerar o caso, chegaram duas pessoas se queixando desse mesmo médico. Um disse, que o Rodrigo estava cuidando da filha dele como se ela tivesse hérnia e nem isso era, foi preciso ele levar para outro médico atender a filha”, contou o pai de Luane.

O auxiliar de produção, Gleidson Frutuoso, também saiu insatisfeito com o atendimento que recebeu do médico Rodrigo Chaine, quando recebeu um tiro no pé e foi encaminhado ao Pronto Socorro Municipal.

“Ele me avaliou e disse que não teria problema de eu ficar com essa bala. Mandou eu voltar dali a 15 dias para ver se seria feito alguma coisa. Ele me atendeu com a especialidade de ortopedista”, declarou o auxiliar de produção, Gleidson Frutuoso. “Após oito dias, eu não aguentei de dor, com o pé inchado e cheio de pus, quase para estourar. Voltei e me internei pela parte da noite. Quando foi de manha, que ele pegou o turno dele, me liberou novamente”, conta ao explicar que só conseguiu retirar a bala quando se internou no Hospital Regional.

O medico Rodrigo Chaini foi procurado pela nossa produção e alegou não ter sido chamado pela policia e nem ter cometido erro medico. Em contato com o delegado Jamil Casseb, responsável pelo inquérito, ele estava em audiência e disse que pode só receber nossa equipe de reportagem mais tarde.

Fonte: Notapajós

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