quinta-feira, 25 de julho de 2013

COVARDIA: MULHER É FLAGRADA AGREDINDO SEU PRÓPRIO FILHO EM BELÉM. VEJA O VÍDEO

Uma mulher foi flagrada em Belém agredindo o próprio filho, de seis anos. Em um vídeo de cinco minutos, gravado na última segunda-feira (22), Alessandra Nunes, de 32 anos, aparece dando banho no filho. De repente, ela começa a bater na criança e esfrega uma escova de lavar roupa com força no corpo do menino. Depois, bate com o objeto na cabeça dele. A criança não reage.

Click AQUI e veja o Vídeo da agressão

As imagens foram levadas ao Conselho Tutelar do bairro do Benguí, que imediatamente tomou providências. “Estou necessitando com urgência de uma equipe para fazer o resgate de uma criança”, disse Antônio Edson, conselheiro.

Com dois conselheiros e o apoio da Polícia Militar, a equipe da TV Liberal foi até à casa da suposta agressora. Alessandra Nunes, mora em uma casa simples, de apenas três cômodos, com os cinco filhos, que tem entre 10 meses e 8 anos. Ela vive como diarista e recebe aproximadamente um salário mínimo por mês.

Durante a visita, ela informou que já tinha sido denunciada outras duas vezes ao Conselho Tutelar, mas porque deixa as crianças sozinhas para trabalhar. A mulher também confessou que sempre bateu nos filhos.

“Ao ver o vídeo eu tive a certeza de que eles estavam com direitos sendo violados através de uma agressão com a criança. Ela não se defendia. E ao ir fazer o procedimento na casa, nós detectamos que diante do que nós escutamos pelos vizinhos, a situação já vinha acontecendo”, disse o conselheiro.

A criança, que aparece nas imagens foi levado junto com a mãe para o Conselho Tutelar, onde foi atendida por um psicólogo. “Não tem como deixar de olhar para um caso desse sem ficar indignado. Nós temos que fazer o direito valer, não só o da criança, mas que essa família tenha o dever de colocar essa criança no fator cidadania”, completou o conselheiro.

A mãe do menino não quis falar sobre o caso. Ela também assinou uma advertência. A mãe e a família vão receber atendimento médico, psicológico e social para que as agressões não voltem a acontecer.

Segundo o conselho tutelar, ela pode perder a guardar do filho se a violência continuar.
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G1 do Pará

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