domingo, 10 de maio de 2015

"AMOR!? SÓ DE MÃE". UMA HOMENAGEM DO GESTOR AMBIENTAL DAVID MARINHO A TODAS AS MÃES

Amor de mãe

“Uma simples mulher existe que, pela imensidão de seu amor, tem um pouco de Deus. E pela constância de sua dedicação, tem muito de anjo. Que, sendo moça, pensa como uma anciã e, sendo velha, age com todas as forças da juventude; ignorante, melhor que qualquer sábio desvenda os segredos da vida, e, quando sábia, assume a simplicidade das crianças; 

Pobre, sabe enriquecer-se com a felicidade dos que ama, e, rica, empobrece-se para que seu coração não sangre ferido pelos ingratos. Forte, entretanto estremece ao choro de uma criancinha, e, fraca, entretanto se alteia com a bravura dos leões. Viva, não lhe sabemos dar valor porque á sua sombra todas as dores se apagam, e, morta, tudo o que somos e tudo o que temos daríamos para vê-la de novo, e dela receber um aperto de seus braços, uma palavra de seus lábios. 

Não exijam de mim que diga o nome dessa mulher, se não quiserem que ensope de lágrimas este álbum porque eu a vi passar no meu caminho. Quando crescerem seus filhos leiam para eles esta página: eles lhe cobrirão de beijos a fronte; e dirão que um pobre viandante, em troca de suntuosa hospedagem recebida, aqui deixou para todos o retrato de sua própria mãe...” 

Este pequeno texto acima de autoria de Dom Ramon Angel Yara, bispo de La Serena, Chile. Tem muito a nos ensinar, e é a sintetização da virtude e grandeza de uma mãe e nos remete a condição de filhos para aqueles que suas mães já se foram, recordar e para os que ainda têm suas mães, meditar e reconsiderar o imensurável amor de suas mães. Apesar de fatos isolados a respeito de algumas mães desnaturadas, mas essas não chegam nem de perto a ameaçar a “santidade universal” das verdadeiras mães em todo o mundo. 

Para provar essa nobre missão de gerar seres e protegê-los, as mães exercem feitos que; quando fortes se fragilizam para mimar com carinho e delicadeza seus pequeninos e tenros filhos com cuidado para não machucá-los; sendo fracas fisicamente se fortalecem como gigantes para socorrer e carregar nos braços um filho mesmo adulto carente de sua ajuda; sendo austera se emociona e chora diante da inocência de uma indefesa criança; humilde em leitura, repassa conhecimentos vitais a sua nova cria; sábia e culta, se desfaz de estilos culturais e se comunica ao calor da pele com seus filhos. Ao menor sinal doentio de um filho, correm noite adentro em busca de sua saúde; ao ver um filho chorar com fome, deixam de comer para alimentá-los. Acho que como a maioria das pessoas, eu também tive o prazer de conhecer uma mulher assim! Minha saudosa mãe... 

Alguns filhos por ingratidão ou vítimas do processo social dinâmico das sociedades modernas, injustas e violentas, ou por influência do meio degradante em que vivem, chegam a renegar e menosprezar suas mães, mas estas fazem “ouvidos de mercadoras” não ligando para isso, e estão sempre ao lado de seus filhos em qualquer situação, bons ou maus, onde geralmente elas brilham com mais intensidade graças ao seu grandioso “amor de mãe” nos momentos tristes, degradantes ou de sofrimento envolvendo seus filhos, e não os renegam em nenhuma circunstância. É ela que vai toda orgulhosa a uma formatura acadêmica de um filho; mas quando a adversidade da vida lhe priva disso, também vai com a cara limpa e resignação a uma penitenciária levar seu amor e apoio a um filho recluso. 

Existem também as privilegiadas que curtem harmoniosamente uma relação feliz com seus filhos. Porém, creio que todas são abençoadas por Deus, ao exercerem o seu divino papel e propósito de gerar vidas, que com o dom individual do “livre arbítrio”, todos os filhos fazem a escolha de ter uma relação espiritual com o Criador e conseqüentemente de amor com suas principais “auxiliares” aqui na terra: suas próprias mães! Além do dito bíblico em Êxodo 20:12,como sendo o Quinto Mandamento: “Honra teu pai e a tua mãe, para que teus dias se prolonguem na terra que o Senhor Teu Deus te dá...”. 

Filhos! Sejam generosos com vossas mães, na atenção, no carinho e no respeito, e os que se encontram longe delas, carreguem um “Retrato de Mãe” em suas carteiras, pois a palavra “MÃE” é quase em regra, a “primeira e a última” que sai da boca de um ser vivente! Dêem notícias sempre, fato que as farão felizes e orgulhosas de serem mãe. Salve o “Dia das Mães”, que pelo seu grandioso amor, são de fato as representantes de Deus na Terra, quando se diz com toda certeza durante os 365 dias do ano e frente a uma cruel situação ou sofrimento: “Amor!? Só de Mãe...” 

PARA MEDITAR: "Filho meu, guarda o mandamento de teu pai, e não deixes a lei da tua mãe; Ata-os perpetuamente ao teu coração, e pendura-os ao teu pescoço. Quando caminhares, te guiará; quando te deitares, te guardará; quando acordares, falará contigo. Prov 6:20-22. 

David Marinho – Gestor Ambiental

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