Moradores atearam fogo no o ônibus que atropelou
quatro pessoas na estrada de Alter do Chão
O motorista que dirigia o ônibus que atropelou e matou duas pessoas na Comunidade de São Braz na PA-457, em Santarém, se apresentou à Seccional de Polícia Civil para prestar depoimento. Segundo o delegado Jamil Casseb, uma das justificativas para o acidente, apresentadas pelo condutor, foi a falta de iluminação no local.
Segundo Casseb, o inquérito tem o prazo de 30 dias para ser concluído e todas as pessoas envolvidas já prestaram depoimento. "O inquérito está praticamente fechado. As pessoas envolvidas já foram ouvidas, motorista, alguns passageiros, pessoas que estavam no local", contou.
Ainda de acordo com o delegado, durante o depoimento o motorista relatou que as condições da rodovia, a falta de iluminação e o fato das pessoas estarem bem próximo a pista, foram fatores que contribuiram para o acidente.
A estrutura que restou do ônibus, que foi incendiado, já passou por perícia. O equipamento que marca a velocidade do veículo e imagens das câmaras de segurança não tiveram como ser recuperados. "Aguardamos agora algumas perícias que foram realizadas, que podem trazer alguma nova informação a respeito da situação", concluiu Casseb.
O G1 entrou em contato com o proprietário da empresa em que o motorista trabalha e, segundo Mário Borges, eles estão aguardando o motorista ir até a empresa se apresentar. Após o acidente ele não retornou ao trabalho.
Entenda
Um ônibus atropelou uma mulher e três crianças no final da tarde de quarta-feira (6), na Rodovia Everaldo Martins (PA-457). Tereza da Rocha Queiroz, de 59 anos, e Ryan Kaique Pereira Queiroz, de 10 anos, morreram.
Segundo testemunhas, no momento em que foi fazer a curva, no Km 7 da rodovia, atingiu as quatro pessoas que andavam pelo acostamento.
Logo após o acidente, moradores de comunidade atearam fogo no veículo e interditaram a via. A linha de ônibus que fazia o percurso Santarém - Alter do Chão foi suspensa temporiamente, e a empresa Eixo-Forte está cumprindo o trajeto.
JK com informações do G1
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