segunda-feira, 25 de maio de 2015

SANTARENO QUE MORAVA HÁ 18 ANOS EM MANAUS É ASSASSINADO NA NOITE DO ULTIMO SÁBADO

Vítima foi surpreendida logo após 
desembarcar de ônibus

O vigilante Manoel Maria Figueira, de 63 anos, foi assassinado quando chegava ao trabalho, na noite de sábado (23). A Polícia Civil suspeita que o crime seja um latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. O caso ocorreu no bairro Novo Israel, Zona Norte de Manaus.

Segundo filho do vigilante, o operador de máquinas Milton Guimarães, o pai teria embarcado em um ônibus de transporte público no bairro Colônia Terra Nova no início da noite e desembarcou na avenida Cristã (antiga Chico Mendes), bairro Novo Israel, também situado na Zona Norte da capital.

Testemunhas relataram à família, que logo após o idoso descer do ônibus em frente ao mercadinho e açougue onde trabalhava dois homens em um veículo preto modelo Celta o abordaram. A dupla puxou a mochila do vigilante e efetuou um disparo de arma de fogo.

Os criminosos fugiram levando a mochila, contendo chaves do estabelecimento comercial e pertences da vítima. Porém, o dinheiro e o celular do vigilante não foram roubados. A família suspeita que os criminosos estivessem o seguindo.

"Abordaram ele logo depois que ele desceu, acho que estavam seguindo meu pai. Acredito que os criminosos achavam que meu pai tinha arma de fogo na bolsa, mas não tinha. Ele não reagiria ao assalto", disse o filho da vítima.

O tiro perfurou o coração da vítima. Manoel Maria foi socorrido e levado para Serviço de Pronto-Atendimento (SPA) Galiléia, mas já chegou morto à unidade hospitalar. A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) suspeita que o crime seja latrocínio. Até manhã deste domingo (24) a autoria do crime ainda era desconhecida.

O vigilante era natural de Santarém (PA) e morava com família em Manaus há 18 anos. O idoso deixou esposa, quatro filhos e um neto. Ele trabalhava no mercadinho e açougue há oito anos. "É muito difícil ver meu pai morrer desta forma. Essa é a segunda tragédia que enfrentamos, pois há três anos minha irmã foi assassinada pelo marido", desabafou o operador de máquinas.

JK com informações do G1 de Manaus

Nenhum comentário:

Postar um comentário