quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

TAXISTA É ROUBADO, TORTURADO, ESPANCADO E AINDA TEM SEU CARRO QUEBRADO POR BANDIDOS EM SANTARÉM. TAXISTA LOURIVAL TAVARES FEZ EXAMES E DEVE PASSAR POR CIRURGIA APÓS SER COMPROVADO UMA FRATURA NO ROSTO

Taxista Lourival Lisboa Tavares

Um taxista de 54 anos passou por momentos de terror depois que suspeitos armados o renderam durante uma corrida. Ele foi torturado, espancado, teve o carro quebrado e foi deixado abandonado por dois assaltantes, na madrugada de domingo (10), em Santarém. O caso foi registrado na delegacia de Polícia Civil na manhã desta quarta-feira (13).

De acordo com o taxista, identificado como Lourival Lisboa Tavares, os homens entraram no táxi por volta das 2h30, próximo a uma casa de festa localizada na rua Jasmim no bairro Aeroporto Velho e pediram para serem levados até o bairro Liberdade. Tavares disse ainda que as agressões começaram na viagem e só terminaram no fim da Avenida Borges Leal, no bairro Mapiri.

Ainda segundo o taxista, a ação dos criminosos durou aproximadamente dez minutos. Ele conta que após o crime, a dupla deixou o carro e fugiu levando a quantia de R$ 280. Depois, ele procurou o Pronto Socorro Municipal, passou por exames e segundo a equipe médica, deve passar por cirurgia após ser comprovada uma fratura no rosto.

Imagens feitas por câmeras do circuito interno da casa de festa registraram a ação dos bandidos no momento em que entram no táxi e saem do local. O vídeo também mostra os dois homens na porta de trás do carro. O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Roubos que vai usar as imagens para identificar os suspeitos.

Em entrevista na manhã desta quarta-feira (13), Tavares relatou os momentos de pânico e violência que passou em poder dos criminosos. “Eles pediram para eu levar eles na Cuiabá com a Borges Leal. Quando eu ultrapassei a avenida Cuiabá, eles mandaram eu descer mais a rua, foi quando eu desconfiei. Eles mandaram eu parar o carro, me deu uma “gravata” por trás, fiquei sem ação, o carro saiu descendo. Um deles pegou a direção e saímos até perto de uma ponte. Lá começou a tortura, pegaram meu dinheiro, eles queriam mais, eu disse que não tinha, então eles quebraram o carro e começaram a me bater, bateram muito, de joelho, murros. Um pegou a chave de fenda e ia me matar, mas o outro disse que era para poupar minha vida. Isso foi tudo dentro do carro. Eles não estavam armados e nem eu. Contaram de um a três para eu sair no carro e eu saí”.

JK com informações do G1

Um comentário:

  1. Se fosse um militar, alguém já teria feito "justiça" como foi no caso daquela policial que foi assassinada por aquele bandido.

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