segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

FAMÍLIA DO JOVEM, MURILO REIS, QUE MORREU ATROPELADO EM OUTUBRO DO ANO PASSADO, APÓS CARRO AVANÇAR SINAL VERMELHO NA AVENIDA CURUÁ-UNA, PEDE JUSTIÇA E INDENIZAÇÃO

Jovem Murilo Reis 

Passados três meses em que Murilo Vasconcelos dos Reis faleceu vítima de um trágico acidente de trânsito, seus familiares procuraram a equipe de reportagem do Jornal O Impacto para falar da indignação de ter perdido um ente querido, e até a presente data não terem visto qualquer tipo de punição para a pessoa causadora do acidente.

“Procuramos o Jornal para demonstrar nossa indignação em relação ao acidente que vitimou o nosso irmão, dia 17 outubro de 2015, Murilo Vasconcelos dos Reis, no cruzamento da Avenida Curuá-Una com Borges Leal, em Santarém. O mesmo estava trafegando e ao passar no sinal verde, quando um carro conduzido pelo senhor Gabriel Chaves, avançou o sinal, vindo a colidir com meu irmão, e o vitimou naquele momento. Na época, foi divulgado erroneamente e de forma generalizada na imprensa, que meu irmão fazia perseguição a um assaltante, um bandido, e essa versão que só favorece o causador do acidente foi divulgado com ênfase na mídia. Em nome de nossa família, queremos demonstrar nossa indignação, por conta de nada ter sido feito até o momento. O caso continua impune. O senhor Gabriel Chaves, hoje Bacharel em Direito, não prestou nenhuma assistência à família da vítima. Nós estamos indignados. Hoje a gente demonstra essa indignação, contra a falta de justiça e contra o senhor Gabriel Chaves. Será que vai ficar assim? Será que precisará morrer mais pessoas para que algo seja feito? Será que a Justiça ficará sempre assim, calada? Essa é nossa indignação, uma mãe que perdeu seu filho mais velho, que era arrimo da família, que era o seu sustento, perdeu esse filho, e ficou esse silêncio, sem resposta. Estamos cobrando das autoridades e, procuramos O Impacto, que nos deu esse espaço, para demonstrar a nossa indignação”, desabafa André Silveira dos Reis, irmão da vítima.

Para o advogado Alan Jonatas S. dos Reis, primo da vítima, a informação de que Murilo perseguia um bandido/assaltante, e que por isso teria ultrapassado o semáforo vermelho, serviu para tirar o foco da verdadeira causa do acidente.

“Estamos aguardando uma resposta do senhor Gabriel Chaves, porque já se passaram mais de três meses, ele não procurou a família, como ele foi até meu escritório na época para tentar conversar, para tentar tecer alguma coisa que viesse amenizar a situação da mãe do Murilo, que era o arrimo da família, trabalhava como mototáxi. E até agora o senhor Gabriel não compareceu, e ficou veiculado que Murilo estava perseguindo bandido, o que não é verdade. O sinal estava verde para o Murilo. Temos filmagem, entregamos para a autoridade policial, para que fossem tomadas as providências. Sendo que até agora não houve nenhum andamento em relação a essa parte do inquérito. Não foi ouvida a família como deveria ser, e agora a família está revoltada, com sentimento de impunidade. Isso nos revolta, porque o Murilo ficou como aquele rapaz que tava perseguindo um bandido e morreu porque passou no sinal vermelho, quando o sinal estava verde. O sinal estava queimado para o senhor Gabriel Chaves. Tudo Bem! A culpa dele pode ser amenizada, enfim, mas ele foi negligente, passou em um sinal queimado em alta velocidade e vitimou meu primo, que foi a óbito. Gabriel Chaves até agora não compareceu, e a família precisa de uma resposta. Nosso sentimento, antes de qualquer coisa, é de indignação. Vamos tomar as devidas providências, vamos tentar fazer o pedido de assistência de acusação ao Ministério Público. Também queremos sabe o por que desta demora em dar uma resposta, principalmente para a família. Enfim, procuramos a redação do Jornal O Impacto, porque sabemos da credibilidade que o Jornal tem, de mostrar a verdade nua e crua, e por isso que nós estamos aqui, utilizando este espaço para pedir justiça”, disse o advogado Alan Jonatas.

Revoltados com a situação, os familiares e amigos de Murilo Vasconcelos irão lutar para que o caso não seja mais um entre tantos outros, que ficam apenas nas estatísticas de acidentes de trânsito. Para eles, o fator que contribuiu para a morte do jovem trabalhador, foi fruto da imprudência e irresponsabilidade de um condutor que passou o cruzamento em alta velocidade com o sinal apagado.

Por: Edmundo Baía Júnior

Um comentário:

  1. infelizmente o culpado vai ficar solto e impune , com advogado e dirigindo .Tomem cuidado com os semáfaoros de Santarem , dia , noite e madrugada, a cambada de vadios da orla costuma subir a Barão na contra mão de madrugada , dia 28 pegou carro de cheio na mendonça ,o moloeque dirigia um saveiro branco , fugiu , antes da perícia chegar

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