domingo, 3 de abril de 2016

HELDER BARBALHO NÃO QUER LARGAR O OSSO (MINISTÉRIO DOS PORTOS), E PMDB JÁ AGE NOS BASTIDORES PARA ENCAMINHAR A COMISSÃO DE ÉTICA DO PARTIDO, O PEDIDO DE EXPULSÃO DELE E DE OUTROS MINISTROS QUE INSISTEM EM PERMANECER COMO MINISTRO DO GOVERNO DILMA

Dilma, Lula e Helder Barbalho

Presidente do PMDB e vice-presidente da República, Michel Temer acionou os ex-ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco, homens da sua confiança, para que encaminhem à Comissão de Ética do partido o pedido de expulsão de Helder Barbalho, Kátia Abreu e outros filiados ao PMDB que insistam em permanecer como ministros do governo Dilma Rousseff.

Michel Temer quer ver cumprida à risca a determinação do Diretório Nacional do PMDB que decidiu desembarcar do governo Dilma e deu um prazo até o dia 12 de abril para que todos os ministros e filiados que detenham cargos o devolvam ao governo federal.

A cúpula do PMDB, reunida na sexta-feira, em Brasília, ficou irritada ao ver que parlamentares do partido, com a ministra da Agricultura Kátia Abreu e o ministro dos Portos, Helder Barbalho, manobram abertamente para permanecer no governo, inclusive nomeando apaniguados para cargos de importância na estrutura do governo do PT.

No caso de Helder Barbalho, a indicação do o ex-senador Luiz Otávio Campos - filiado ao PMDB e aliado incondicional do honestíssimo senador Jader Barbalho (PMDB) - para a direção geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

Luiz Otávio Campos ocupava a secretaria-executiva do Ministério dos Portos, comandado por Helder Barbalho, e até outubro de 2015 exercia a mesma função, de número dois, no Ministério da Pesca e Aquicultura, extinto pela presidente Dilma e que teve sua estrutura incorporada ao Ministério da Agricultura.

Coordenador político informal da presidente Dilma na luta para derrubar o pedido de impeachment em tramitação na Câmara dos Deputados, o ex-presidente Lula teve um encontro de portas fechadas com Jader Barbalho em Brasília.

Após o encontro, Helder Barbalho confirmou sua intenção de permanecer no Ministério dos Portos, em claro desafio à orientação do Diretório Nacional do PMDB, e ainda se comprometeu a cabalar votos a favor de Dilma no processo de impeachment.

Em busca de mais benesses do governo federal, como moeda de troca para votar contra o impeachment de Dilma, Jader Barbalho assegurou os três votos de sua família na Câmara dos Deputados.

No Pará, nas eleições de 2014, quando Helder Barbalho levou uma sova de Simão Jatene na disputa pelo governo do Estado, o PMDB elegeu para a Câmara dos Deputados Elcione Barbalho (ex-mulher de Jader), Simone Morgado (atual mulher de Jader) e José Priante (primo de Jader). Ninguém fora do círculo familiar conseguiu se eleger pelo PMDB.

No começo da “operação toma lá, dá cá,” já na semana passada Helder Barbalho havia autorizado a Companhia Docas do Pará (CDP), subordinada ao Ministério dos Portos, a publicar o balanço da empresa no jornal da família Barbalho, a um suposto custo de R$ 960 mil.

Vem mais por aí.

Fonte: ORMNews

Um comentário:

  1. Essa família ficou bilhonaria à custa do dinheiro público. Vamos bani-los da política nas próximas eleições.

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