quarta-feira, 8 de junho de 2016

SUPERLOTAÇÃO NO HOSPITAL MUNICIPAL DE SANTARÉM PREJUDICA PACIENTES. DIRETOR DIZ QUE NUMERO DE INTERNAÇÕES ULTRAPASSOU O LIMITE PERMITIDO PARA OS 325 LEITOS DISPONÍVEIS. A SUPERLOTAÇÃO É PROVOCADA PELA DEMANDA DE PACIENTE DE OUTROS MUNICÍPIOS DA REGIÃO E ATÉ DE OUTROS ESTADOS

Número de internações ultrapassou o limite permitido, diz direção do HMS. Além de Santarém, hospital recebe pessoas de outros municípios da região.

Quartos lotados, falta de leitos, corredores ocupados e horas de espera para receber atendimento. Essa é a situação enfrentada por centenas de pacientes que procuram atendimento no Hospital Municipal (HMS) em Santarém, no oeste do Pará. A alegação das autoridades é que a superlotação é provocada pela demanda de pacientes vindos de outros municípios da região e até de outros Estados.

Em média, de 5 a 50 pessoas dão entrada na unidade diariamente. O número de internações ultrapassou o limite permitido para os 325 leitos disponíveis. Ao todo são 20 municípios atendidos. Em 2015, foram mais de 8 mil atendimentos prestados a população. De janeiro até abril, os dados apontam que pelo menos 3 mil pessoas passaram pelo hospital.

Com o hospital lotado, crescem os problemas. Cada espaço vira local para atendimento. O corredor é dividido entre as filas de espera e as macas ocupadas pelos pacientes. A sala de observação foi transformada em enfermaria. De acordo com a direção do Hospital Municipal, mais de 60% dos pacientes vêm de outras cidades, sendo alguns para realização de procedimentos básicos.

De acordo com o diretor do HMS, Glayton Rodrigues, a unidade opera com 140% de lotação, tanto o Pronto Socorro, quanto o Hospital Municipal. “A população vem em busca de muitos atendimentos de urgência e emergência que deveriam ser feitos na Unidade de Pronto Atendimento. Quando a pessoa procura o Municipal, elas relatam que vai haver demora, porém terão exames feitos, criando um fluxo indevido”, explica.

Quanto aos outros municípios, Rodrigues explica que os hospitais são habilitados para prestar atendimento a população, porém não estão cumprindo e acabam encaminhando para Santarém. “Eles ficam encaminhando paciente para cá, congestionando todo o sistema, o número de atendimento, que hoje está acima de nossa capacidade. Existe uma pactuação entre o município e o SUS, porém nunca mais foi rediscutido isso”, conclui.

JK com informações do G1

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