quarta-feira, 27 de julho de 2016

QUILO DO PÃO FRANCÊS PODE CHEGAR A R$ 12 REAIS NAS PADARIAS DE SANTARÉM. REAJUSTE É JUSTIFICADO PELO AUMENTO DA FARINHA DE TRIGO E A ALTA DO DÓLAR

Reajuste é justificado pelo aumento da farinha de trigo e alta do dólar. Dieese-PA divulgou pesquisa que apontou reajuste de 13% em todo o PA

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA) divulgou o resultado de uma pesquisa realizada na qual o famoso pão francês também conhecido como pão carequinha teve um reajuste de 13% nos seis primeiros meses do ano, em todo o Pará. Em Santarém, o quilo do pão que custava em média de R$ 9 atualmente está alcançando até R$ 12. O consumidor está pagando em média R$ 0,80 pela unidade do pão em Santarém.

Os consumidores santarenos não estão muito contentes com o valor do produto e já traçam alternativas para substituir o item do cardápio. O estudante Thiago João, de 19 anos, diz que é amante do pão e chega a comer quatro a cinco por dia. "O jeito agora é ter que fazer aquele meio a meio, se eu comprava cinco pães carecas, eu faço assim, compro três carecas e dois massa fina que é pra garantir e eu não passar fome", comenta.

O aumento no valor pode ser explicado pelo aumento no preço da farinha de trigo. A estimativa é de que a farinha já esteja 120% mais cara do que no início do ano. A diminuição da área plantada e fatores climáticos influenciaram na qualidade e quantidade do trigo colhido, o que fez com que a oferta diminuísse. A economista Nicia Coutinho ressalta ainda que o controle do preço é coordenado pelo mercado que muda de acordo com as cotações da moeda americana: "o reajuste é justificado pelo aumento da farinha devido à alta do dólar e a elevação no custo da energia elétrica" disse.

A funcionária de uma padaria no bairro Santa Clara comenta que a procura pelo pão francês é grande, porém em quantidades menores: "ele é o que mais sai, é o preferido, mas os clientes estão levando pouco, ás vezes escolhem levar por unidade e não no quilo".

O presidente do Sindicato dos Panificadores de Santarém, Gilmar Pastana alerta que os preços podem variar de estabelecimento: "é possivel também ter a variação de um preço maior ou menor, dependendo da empresa que fabrica o produto." finalizou.

JK com informações do G1

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