quarta-feira, 20 de julho de 2016

"TER ESTE AUTOCONTROLE E DISCERNIMENTO PARA VERIFICAR QUE A ARMA DE FOGO QUE ELE (POLICIAL) PORTA É DE MUITA RESPONSABILIDADE, TANTO PARA A PRÓPRIA DEFESA QUANTO PARA A DEFESA DE TERCEIROS". DISSE O TENENTE-CORONEL ROSENILDO MODESTO, CORREGEDOR DA PM. MEDIDA DO GOVERNO ESTADUAL ASSEGURA A UTILIZAÇÃO FORA DO SERVIÇO. POLICIAIS PASSAM POR CURSO DE ORIENTAÇÃO SOBRE O USO DO ARMAMENTO

Medida do Governo Estadual assegura a utilização fora do serviço. Policiais passam por curso de orientação sobre o uso do armamento

O uso de arma de fogo por policiais fora do serviço tem sido debatido, principalmente depois do caso ocorrido no último domingo (17), quando um policial militar efetuou disparos durante uma briga em um bar de Santarém, que resultou em duas mortes. De acordo com a corregedoria da Polícia Militar, por questões de segurança, uma medida do Governo do estado assegura a utilização, mas é preciso ter autocontrole e discernimento para saber quando ela realmente pode ser usada.

"Ter este autocontrole e discernimento para verificar que a arma de fogo que ele (policial) porta é de muita responsabilidade, tanto para a própria defesa quanto para a defesa de terceiros". Disse o Tenente-Coronel Rosenildo Modesto, corregedor da PM

Segundo o Corregedor da PM, o tenente-Coronel Rosenildo Modesto, os policiais passam por curso de orientação sobre o uso do armamento. “São verificadas que os usos de bebida alcoólica não se coadunam com o uso de arma de fogo, assim como condução de veículo e bebida alcoólica. É preciso ter discernimento de saber qual o local que ele está frequentando e que uma simples confusão ou desarmonia num ambiente não vai ser resolvida através de uma arma de fogo”, explica o Corregedor.

A Corregedoria ressalta ainda que o estado emocional dos policiais pode interferir negativamente neste tipo de situação. É preciso ter equilíbrio para solucionar conflitos e ter consciência da responsabilidade de intervenção com uso de armamento. “Tem que ter este autocontrole e discernimento para verificar que a arma de fogo que ele (policial) porta é de muita responsabilidade, tanto para a própria defesa quanto para a defesa de terceiros. Se não tiver equilíbrio emocional e preparado para a utilização desta arma como é que ele vai defender sua vida e de alguém da sociedade?”, conclui o Tenente Coronel Modesto.

JK com informações do G1

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