segunda-feira, 19 de setembro de 2016

ACADÊMICOS DA UFOPA ACIONAM O BLOG E RELATAM A FALTA DE SEGURANÇA E DE ASSALTOS QUE ALUNOS VIVEM DIARIAMENTE POR CAUSA DO TRAJETO PERIGOSO E ESCURO QUE ELES TEM QUE FAZER PARA PEGAR ÔNIBUS. "O POLICIAMENTO É POUCO OBSERVADO NOS HORÁRIOS DE RISCO, E SÓ É REFORÇADO EM FACULDADES COMO FIT E ULBRA, ONDE O NÚMERO DE REGISTROS É MAIOR. E NÓS?"

UFOPA em Santarém

Boa tarde JK e a toda comunidade acadêmica. Trago a vocês uma compilação de casos recentes que demonstram a situação a qual todos que frequentam a UFOPA estão sujeitos:

#1 - Terça-feira (13) uma acadêmica do IEG foi assaltada em plena luz do dia, por volta das 8hs/8:30hs da manhã no trajeto da Avenida Cuiabá até o Tapajós, onde estuda.

#2 - Sexta-feira (16) um conhecido foi assaltado próximo ao campi Amazônia.

#3 - Outra jovem foi assaltada próximo ao tapajós, por um cara que anda armado numa Broz laranjada.

#4 - Já foram registrados diversos casos de 'arrastões' a grupos nas paradas de ônibus durante a noite.

5# - Uma moça foi assaltada semana passada em frente à casa verde do IBEF, tendo sua mochila e celular levados e os guardas que estavam presentes naquela unidade e viram a situação disseram que sequer podiam ligar para a polícia!

Além destes, tantos outros casos já ocorridos só serviram para transmitir medo a todos os acadêmicos sobre o trajeto que fazem até a universidade, não sendo raros os casos daqueles que já se sentiram aterrorizados por presenciarem situações suspeitas como motos sem placas que parecem seguir quem sai da universidade.

Parte dessa situação se dá devido a falta de rotas de transporte coletivo próximas aos campus. Com exceção do Amazônia, a realidade de quem se deslocada da universidade (ou para ela) é a seguinte: no Rondon as opções são inexistentes, sendo preciso ir até a Borges Leal por uma rua mal iluminada à noite ou andar por cerca de 15 minutos até as paradas na Av. Rui Barbosa e na Av. São Sebastião. No Tapajós temos uma rota "próxima" que é o Liberdade e o Santarenzinho-Universidades, que tem uma regularidade muito peculiar, sendo que só uma pequena parcela dos estudantes usa essas duas linhas para voltar pra casa, precisando ir a pé até a parada na Cuiabá por um trecho de terra pouco movimentado da Avenida Tapajós ou alongar ainda mais o trajeto na busca por um caminho mais seguro, indo pela Rua 24 de Outubro.

Policiamento é pouco observado nos horários de risco, com até conversas de que o policiamento só é reforçado em faculdades como a FIT e ULBRA, onde o número de registros é maior. E nós? Todas as vezes que precisarmos deixar a universidade a noite teremos que recorrer a outros colegas para ir até o ponto de ônibus em grupo ou esperar pelo intercampus que só passa em horários bem específicos?

Não apenas os acadêmicos mas também todo o corpo técnico e demais funcionários estão expostos a essas situações, mas quais ações a universidade tem tomado para garantir a integridade daqueles que frequentam a UFOPA?

Será preciso uma tragédia ocorrer para que seja tomada uma atitude sobre a insegurança nos percursos até os campus?

Acadêmicos da UFOPA - Via Whatsapp para o BLOG DO JK

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