quarta-feira, 31 de maio de 2017

PREÇOS COBRADOS POR MOTOTAXISTAS CREDENCIADOS EM SANTARÉM NÃO ESTÁ SEGUINDO TABELA DA SMT. A MAIORIA DOS MOTOTAXIS COBRA PREÇOS ABUSIVOS. VEJA A TABELA

Tabela que divide Santarém em três zonas e estabelece preços entrou em vigor em fevereiro de 2016. CMT diz que não tem como fiscalizar serviço se não há denúncias oficializadas pelos usuários

Muitos santarenos que utilizam o serviço de mototáxi credenciado em Santarém, têm reclamado que os preços cobrados nas corridas não seguem a tabela estabelecida pelo governo municipal. Há outras pessoas que desconhecem a existência da tabela. Atualmente, o município conta com aproximadamente 820 profissionais regulamentados.

O objetivo da resolução levou em consideração a necessidade de estabelecer os preços para garantia do equilíbrio econômico e financeiro dos permissionários do serviço e do poder aquisitivo dos usuários. Os preços foram definidos e entraram em vigor no mês de fevereiro de 2016. De acordo com a Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito (SMT), Santarém foi dividida em três zonas, sendo duas delas com preços fixos.

Na zona 1, deve ser cobrado o valor de R$ 5, na zona 2 o valor é R$ 6 e na zona 3 o preço deve ser combinado entre mototaxista e usuário. Ela inicia no centro comercial e se estende até o bairro Diamantino, limite com a Avenida Moaçara, e no bairro Esperança até o limite com a Avenida Cuiabá (BR-163).

Na zona 2 compreende bairros como Maracanã, Santarenzinho, Santana, Uruará, Floresta, Nova República, Urumari e Diamantino (a partir da Avenida Moaçara, sentido bairro Santo André).

Na zona 3 estão os bairros mais distantes do centro da cidade, entre eles: Cambuquira, Ipanema, Jutaí, Vigia, Jaderlândia, Maicá, Pérola do Maicá, Cucurunã, Mararu, Urumanduba e Aeroporto Internacional Maestro Wilson Fonseca.

Mapa das zonas de mototáxi em Santarém

Apesar da campanha de divulgação da tabela realizada após a definição dos preços, o vendedor Jeferson Costa enfatiza que ainda há desinformação a respeito do serviço. “Conhecendo tabela fica mais fácil. A gente está desinformado porque não há informação clara sobre como estamos pagando, aí ficamos em dúvida”, disse.

Segundo o pensionista Jone da Silva, independente da zona, o passageiro deve conversar com o mototaxista para não ter surpresa quando chegar ao destino final “Sempre a gente conversa bastante durante a viagem quase toda”, contou.

Fiscalizações

Conforme informado, o Conselho Municipal de Transporte (CMT) não tem como fiscalizar se o serviço está seguindo as normas, porém está em andamento alternativas de monitoramento. “Foi feito uma pesquisa a respeito do motocímetro e a gente ainda não teve uma resposta positiva nesse sentido, já existe o aparelho embora ainda não esteja em operação e continuamos verificando isso junto ao Inmetro para que possamos ter esse aparelho em operação”, informou a presidente do conselho, Martha Zoraiva.

Em fevereiro de 2017, o CMT enviou à Secretaria de Mobilidade e Trânsito uma planilha de reajuste para os valores. A previsão é que até julho se iniciem as discussões acerca da proposta. Para denunciar cobrança indevida, o usuário deve ir a SMT ou CMT, ou até mesmo no sindicato, e informar a numeração do permissionário e fazer o procedimento por escrito.

Em nota, a SMT informou que ainda não foi notificada pelo Conselho Municipal de Transporte a respeito do reajuste na tarifa do serviço de mototáxi. Somente quando receber a notificação a proposta será encaminhada ao executivo. Ainda segundo a nota, qualquer aumento de tarifa não autorizado pela prefeitura deve ser denunciado.

JK com informações do G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário