sábado, 20 de julho de 2019

MEDICAMENTOS VENCIDOS TERÃO DESTINO CORRETO COM A IMPLANTAÇÃO DOS "DESCARTÔMETRO" NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE

Secretária de saúde, Dayane Lima 
implantando o serviço em Santarém

Em uma iniciativa de responsabilidade social e ambiental, a Prefeitura de Santarém por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) instalará nas 21 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da cidade o serviço intitulado 'descartômetro'. O objetivo é conscientizar a população a respeito do uso racional e descarte correto de medicamentos vencidos e/ou em desuso. As UBSs Nova República e Santa Clara já receberam o projeto sócio-ambiental. A previsão é de que em 15 dias todas as Unidades do município já estejam com o equipamento.

O serviço atende a Lei Municipal nº 20.389/2018, sancionada pelo Prefeito Nélio Aguiar e de autoria do vereador Ronan Liberal Jr. O dispositivo legal determina que farmácias, drogarias, postos de saúde, hospitais públicos e privados disponibilizem postos de coleta de medicamentos fora de uso ou com validade vencida. A Lei Municipal foi elaborada em parceria com Prefeitura de Santarém, a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) e o Conselho Regional de Farmácia do Estado do Pará (CRF-PA).

A principal proposta é reduzir os impactos ambientais que ocorrem com o descarte inadequado de fármacos e substâncias presentes nos medicamentos que ocasionam a poluição do solo, dos lençóis freáticos e a contaminação da água. Além de provocar riscos à saúde de públicos vulneráveis que possam reutilizá-los, o que pode levar ao surgimento de reações adversas. Cada quilo de medicamento recolhido deixa de contaminar 450 mil litros de água.

Cada UBS será responsável por administrar o seu 'descartômetro', repassando o conteúdo a empresa de resíduos sólidos Terra Plena que dará o destino final aos medicamentos.

O procedimento de descarte será monitorado pela enfermeira chefe ou de plantão da Unidade correspondente para que nenhuma empresa utilize do descartômetro para despejar seus medicamentos, eximindo-se assim da obrigação de dar o destino correto. O mesmo procedimento servirá para a região de planaltos. Para a região de rios, os enfermeiros responsáveis devem levar os medicamentos até o CAF, onde seguirão processo igual ao das UBSs da cidade.

"Quando a população tiver algum medicamento que se queira descartar deve ir até a Unidade mais próxima e descartar o medicamento. Medicamentos líquidos devem ser descartados devidamente acondicionados", informou o Alexandre Ribas, chefe do Centro de Abastecimento Farmacêutico da Semsa.

Ascom/PMS

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