quarta-feira, 16 de outubro de 2019

DONA DA RÁDIO E TV GUARANY É INDICIADA PELA POLÍCIA POR DUPLO ESTELIONATO EM SANTARÉM. ELA VENDEU EM 2011 POR R$ 2.900,000,00 (DOIS MILHÕES E NOVECENTOS MIL) A RÁDIO E TV GUARANY E NÃO ENTREGOU PARA O COMPRADOR.

Aparecida Serique gastou todo o dinheiro e não entregou a rádio e a TV para o empresário Moacir Ciesca

A empresária Aparecida Serique Pereira, proprietária da rádio e TV Guarany (afiliada da Rede Record), com sede em Santarém, oeste do Pará, foi indiciada pela polícia civil por crime de estelionato — duas vezes. O crime (artigo 171 do CPB) foi investigado pelo delegado Tiago Rabelo, a partir de um BO (Boletim de Ocorrência) feito no início de 2018 pelo advogado Erick Rommel Costa. Ele é quem faz a defesa do empresário Moacir Ciesca, suposta vítima da empresária.

A ocorrência policial foi revelada pelo Blog do Jeso em fevereiro do ano passado. Intimada a depor, Aparecida Pereira se reservou ao direito de ficar calada e somente se manifestar à Justiça. Pelo menos outras 4 pessoas, entre os quais Moacir Ciesca, foram ouvidas pelo delegado.

Finalizado, o inquérito foi remetido à Justiça em agosto deste ano, conforme cópia obtida pelo blog. O delegado Tiago Rabelo indiciou a empresária por prática de estelionato.

O negócio:

Em depoimento, Ciesca disse ter acertado, em 2011, com Aparecida Serique a compra de 50% da Rádio e TV Guarany Ltda por R$ 1,6 mihão. Pagou à vista R$ 400 mil e os restante em 8 parcelas de R$ 150 mil.

A empresária o teria relatado ainda que os outros 50% da empresa também estavam à venda, por R$ 1,3 milhão. Cota pertencente à Ana Simone Pereira.

Ciesca, então, repassou esse valor em cheque, com o acerto de que Aparecida repassaria a ele, em 45 dias, as cotas (100%) ou todo o dinheiro investido no negócio.

Ela não só não devolveu o dinheiro e nem lhe repassou as cotas sociais da rádio e TV, como o exigiu mais R$ 1 milhão e que assumisse todo o passivo da empresa, para fechar em definitivo o negócio.

No ano passado, já com o caso em tramitação na Justiça, Ciesca soube que Aparecida teria oferecido a Aroldo Sousa 70% da empresa a R$ 7,8 milhões, “omitindo a real situação” do que já fora acertado. Resolveu, então, fazer o BO.

Aparecida negou que tenha cometido estelionato, e que esse caso já está judicializado, com decisão favorável a ela em no TJ (Tribunal de Justiça) do Pará.

JK com informações do Blog do Jeso

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