quinta-feira, 28 de julho de 2011

PALAVRAS DE UM MORADOR DE BELÉM A EVALDO VIANA

Evaldo, eu sou de Belém e estou tentando expor minhas ideias, sempre sou incompreendido pelos meus conterrâneos, mas quando exponho logo me entendem e enxergam pelo outro lado.

Quando falamos em "divisão" nós dá a ideia de guerras, perdas, fracassos, isso abala diversos profissionais, setores e gera uma inconsciente luta para o equilíbrio, mas se pensarmos bem não existe perda. É fato que, Belém também será beneficiado, o que não é uma perda, é um repasse de responsabilidades.

Explico aos de Belém que ainda não pude falar pessoalmente: Nós do Pará não temos medo de "passar fome" quando ocorrer a divisão, ao contrário, seremos melhor assistido.

Tudo o que é investido no hospital aqui acaba indo também para pessoas do interior, já que lá elas não possuem atendimento necessário, com menos atendimento e mais qualidade, já que, obviamente Tapajós e Carajás melhorariam nesse quesito.

Na segurança: A cada concurso temos problemas em definir pessoas daqui já que no concurso não tem como escolher cidade, então tbm ganharíamos nisso, pessoas de cidades distantes vindo pra Belém e passando dificuldades, teríamos pessoas mais próximas e melhores por estarem perto da familia.

Os laços entre as cidades do norte continuariam existindo, com a única diferença de ser estado diferente, mas tudo continuará no mesmo lugar. E ao invés de sermos "rivais" seríamos parceiros.

Temos belezas, riquezas e gastronomia típicas marajoaras que serão só nossas, e cada novo estado terá o seu.

Sempre existiu "socialmente" essa divisão entre nós e pessoas de Santarém, Itaituba, ..., acredito que pela distância e até pela visão antropológica de costumes e tradições.

Então não será ruim para a gente a divisão, mas os conterrâneos insistem em falar Nao com medo de perder as riquezas do extrativismo. Digo: o que ganhamos com o extrativismo é pouco perto do que temos que dividir com o resto do estado, pouco fica aqui, então não haverá diferenças.

Não existe razão para lutas, Tapajós ficará com belezas das praias, comemorará sua conquista e terá turismo, Carajás com extração de minérios, finalmente livre para agirem como querem e o Pará continuará com o Museu que é nosso orgulho, industrias, continuaremmos investindo e ganhando com pesquisas científicas e ecológicas, gastronomias, turismos... Cada qual terá sua fatia.

Por quê tanto medo com essa divisão de responsabilidades???? Por quê tanta briga quando na verdade somos um povo tão bonito, alegre, que respeita nossas diferenças até mesmo aqui na capital?
 
De um leitor do blog morador de Belém sobre o post "RESPOSTA DE EVALDO VIANA A JORNALISTA FRANSSINETE FLOREZANO"

Um comentário:

  1. Então me responda estimado morador. Na eventualidade de passarmos para Estado:
    1- Quem vai ganhar e quem vai perder com isso?
    já que para alguém ganhar, outro alguém tem que perder.
    2- Oque vai ganhar ou perder?
    3- Como?
    4- Porque?
    Por enquanto só esses itens.
    Aguardo e ficarei muito pela sua resposta.Um forte abraço.

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