terça-feira, 31 de janeiro de 2012

ADVOGADA ROSA MACAMBIRA RELATA OS FATOS E DESMENTE O MÉDICO TELMO MOREIRA

Realmente se faz necessário prestar esclarecimentos a toda população santarena pelo triste e inesperado episódio ocorrido no dia 04/01/2012, data marcada para realização de uma cirurgia na pessoa de meu esposo e que antecipadamente era do conhecimento dos médicos e demais profissionais que participariam da cirurgia. Portanto, o médico Telmo Moreira já tinha previamente conhecimento de seu dever profissional. Porém, deixou que no dia da cirurgia, quando meu esposo já havia feito todos os exames e procedimentos pré operatórios e encontrava-se de jejum, saindo de sua residencia preparado emocionalmente para se submeter a uma cirurgia, no horários das 06:00 h e, ao chegar ao Hospital foi devidamente preparado, inclusive lhe sendo aplicada a medicação necessária. sendo conduzido até o centro cirúrgico e recebido pela equipe médica liderada pelo Ortopedista Dr. Francisco Araújo, que efetuou os procedimentos preliminares ficando somente no aguardo do anestesista de plantão, o médico Telmo Moreira, que deveria antes proceder o exame pré-anestésico, o que não foi feito. Pois bem, em nenhum momento o médico anestesista esteve no apartamento do paciente como dito pelo mesmo, até porque meu esposo ficou em uma enfermaria devido não ter naquele dia apartamento desocupado. Aconteceu que, acompanhei meu esposo até o Centro Cirúrgico e esperei que o mesmo adentrasse e me retirei para aguardar o término da cirurgia. Já no terreo do Hospital, onde me encontrava conversando com o Deputado Alexandre Von, fui interceptada de forma deselegante pelo médico Telmo Moreira que expressou-se da seguinte forma: "NÃO IREI FAZER O PROCEDIMENTO ANESTÉSICO NO GUARA, POIS NÃO GOSTEI DO ATO PRATICADO PELA SENHORA NO PROCESSO JUDICIAL CONTRA A SAOP. DAÍ ENTÃO PERGUNTEI-LHE: DR. MEU ESPOSO ESTÁ NA SALA DE CIRURGIA. ELE RESPONDEU: DÊ SEU JEITO". Após assim agir, o médico foi até a sala cirúrgica e se dirigiu ao meu esposo de modo destemperado e bastante nervoso e lhe disse: "GUARA, NÃO VOU FAZER TUA ANESTESIA PORQUE TUA MULHER ENTROU COM UMA AÇÃO CONTRA MIM E EU NÃO GOSTEI DO QUE ELA DISSE NO PROCESSO".

Diante da inesperada atitude do médico anestesista, meu esposo solicitou que o mesmo justificasse no prontuário o que alegara naquela oportunidade, sendo que o mesmo lhe respondeu que iria mencionar no prontuário esse motivo, o que não foi feito, pois a justificativa foi diversa do prometido e da verdade. Diante de tal fato, não houve possibilidade de ser feita a cirurgia no mesmo dia.

Em razão do ocorrido, foi contactada a Direção da UNIMED, que foi informada da situação, e, de pronto contactou com o cirurgião Francisco Araújo e uma anestesista, que inclusive também é demandada na aludida ação como membro integrante da SAOP, os quais se dispuseram com ética e profissionalismo a efetuar no dia seguinte a cirurgia, a qual graças a Deus foi exitosa.

Gostaria assim de esclarecer que ao defender os interesses do Hospital e Maternidade Sagrada Família, o faço no exercício de minha atividade profissional, sem pretensão de atingir pessoalmente os profissionais ali demandados, já que deve ser entendido que o(a) advogada não é parte, muito menos meu esposo. Por certo que uma decisão judicial deve ser respeitada e cumprida, e o inconformismo deve ser manifestado através de recurso apropriado e não mediante vinditas pessoais, como ocorrera, o que é de se lamentar.

Fora esta verdade, resta a consciencia das partes envolvidas perante o pai maior Nosso Senhor.
 
Rosa Macambira, advogada 
 
Nota do blog: Gostaria de dar minha opinião nesse caso onde para mim o advogado Iguaraci Macambira foi o principal prejudicado e o código de ética médica e claro e diz: todo médico pode escolher a quem atender, desde que não seja o único médico do lugar, em situações de emergência e quando a sua falta de assistência NÃO CAUSAR DANO físico ou psico ao paciente. Como o paciente em questão estava de jejum e já abalado pelo ato cirúrgico, a não assistência na situação dita causou-lhe dano sim. Por isso o paciente tem todo o direito de solicitar providências cabíveis na justiça comum e no CRM.
 
Em pleno seculo XXI com tantas evoluções na forma de assistir um paciente vermos que tal situação envergonha a classe médica! Quando escolhem essa profissão fazem um juramento, mas que infelizmente não é seguido por vários colegas que não tem como foco principal ajudar o enfermo! como no caso do Dr Telmo Moreira.

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