quarta-feira, 18 de março de 2015

MORADORES DO BAIRRO DO SANTARENZINHO FORAM AS RUAS FAZER MANIFESTO PELA PAZ E PELA JUSTIÇA

Moradores do santarenzinho foram as ruas

Na sexta-feira, (13), centenas de moradores da Grande Área do Santarenzinho, uma das áreas mais populosas de Santarém, foram às ruas manifestar indignação e clamar por paz, justiça e segurança. Donas de casa, chefes de família, receberam apoio de estudantes, professores, profissionais liberais. Juntos eles caminharam pelas Av. Fernando Guilhon e Tomé de Sousa, as duas vias mais importantes do bairro, e convocaram a população a se unir por uma sociedade que preze pela harmonia.

O desejo de fazer a manifestação surgiu depois que cinco pessoas de três famílias foram queimadas enquanto dormiam. O ato criminoso foi praticado na madrugada do domingo 22 de fevereiro. Como resultado da tragédia uma jovem de 14 anos, Larissa Jeniffer Sousa da Cunha e a mãe dela, Raimunda Edileuza Sousa a Cunha não resistiram aos ferimentos graves e morreram; mais três pessoas ainda estão internadas dois jovens Breno Paulo Matos Maciel, David Sousa Cunha e uma criança de 04 anos Edson Felipe Gonçalves. Nenhum dos acusados de cometer o crime permaneceu preso. O que aumentou o sentimento de injustiça, indignação e medo entre os moradores da comunidade.

Durante a manifestação os moradores destacaram o que é garantido por lei no artigo quino da Constituição Federal, direito à vida, à segurança, à moradia, à saúde. Também foi realizada uma campanha para arrecadação de cestas básicas para atender às necessidades das famílias atendidas pela tragédia.

De acordo com Jean Carlos, um dos organizadores, as pessoas responderam positivamente ao chamado de ir às ruas pedir pela paz e segurança na Grande Área do Santarenzinho. “Nossa caminhada dará início a um manifesto que será protocolado nas instituições de segurança do município e do estado. Esperamos sensibilizar o governo do estado para a melhoria da segurança que é imprescindível para vivermos em um ambiente de paz social”, conclui.

JK com informações de Cissa Loyola

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