O plebiscito só vai ser realizado no dia 11 de dezembro. O Pará continua íntegro, mas a população já está dividida. O assunto domina cada vez mais as rodas de bate-papo nos bares e botecos, as conversas na hora do cafezinho no trabalho, no ônibus. Em todos os lugares é possível flagrar uma discussão sobre a divisão territorial do Estado. Um debate muitas vezes acalorado. Alguns qualificados. Outros nem tanto.
E foi exatamente pensando em qualificar o debate que o DIÁRIO lançou, neste domingo, um caderno inteiro sobre o assunto.
O ”Especial Plebiscito – Sim ou Não” foi além das simples informações sobre a consulta popular. O assunto foi abordado de forma mais aprofundada, com a opinião de especialistas em política e economia e entrevistas com políticos pró e contra a divisão. E muitos dados sobre economia, finanças, educação e saúde que traçam o perfil dos Estados que poderiam surgir se houver a divisão.
E foi exatamente pensando em qualificar o debate que o DIÁRIO lançou, neste domingo, um caderno inteiro sobre o assunto.
O ”Especial Plebiscito – Sim ou Não” foi além das simples informações sobre a consulta popular. O assunto foi abordado de forma mais aprofundada, com a opinião de especialistas em política e economia e entrevistas com políticos pró e contra a divisão. E muitos dados sobre economia, finanças, educação e saúde que traçam o perfil dos Estados que poderiam surgir se houver a divisão.
A população aprovou a ideia. A jornalista Suênia Cardoso, que considera o assunto polêmico, acredita que para se posicionar a sociedade civil precisa “ter embasamento”. Segundo ela, o “Sim ou Não” trouxe de “forma palpável”, informações precisas para ajudar a formar opiniões. “A gente precisa saber o que vai acontecer em cada um dos Estados propostos para formar uma opinião. Com certeza, o caderno cumpre esse papel”.
O acadêmico de Fisiologia, André Luiz Eremita, 22, afirma que existe muito “disse-me-disse e acabam falando até besteira”. Por isso ele achou “legal” a ideia do caderno. O colega dele, Vitor Souza, 19, diz que faltavam “parâmetros para gente discutir com mais propriedade e fazer a comparação entre dividir ou não”.
Paula Pantoja, também estudante, afirma que é preciso conhecimento para entender a questão. Segundo ela, não se trata somente de uma questão territorial. “Nós precisávamos de mais informação política e econômica, porque isso vai influenciar todo o território do Estado”.
Colegas de trabalho, os propagandistas Tiago Valente, 27, e Laene de Oliveira, 40, têm opiniões diferentes sobre o assunto. Ela é a favor da divisão, ele contra, mas ambos concordam que a iniciativa do DIÁRIO ajuda muito a entender melhor o assunto e qualificar o debate. “Acho muito válido”, afirma Laene. “Isso é perfeito. Dá parâmetros para quem tem dúvidas, ajuda a instruir as pessoas e a formar a opinião de cada um”, avaliou Tiago.
Fonte: blog política com pimenta malagueta
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