segunda-feira, 22 de agosto de 2011

OAB: CONSELHEIRO É AMEAÇADO E PEDE PROTEÇÃO

O advogado e conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil no Pará (OAB-PA), Ismael Moraes, vai ingressar hoje na Secretaria de Segurança Pública com pedido de garantia de vida e de sua integridade física, reivindicando a presença de policial para fazer a segurança pessoal dele diante das ameaças que tem sofrido por parte de pessoas ligadas ao escritório do presidente da entidade, Jarbas Vasconcelos.

O que levou Moraes a tomar a providência foi a tentativa de agressão contra ele, confirmada por garçons do bar Rei do Espeto, na sexta-feira à noite, promovida pelo advogado Wesley Loureiro Amaral e três lutadores de vale-tudo empregados de Vasconcelos. O caso foi parar na polícia. Moraes registrou um boletim de ocorrência na Seccional de São Brás.

  
Ele também informou que estará pessoalmente no Conselho Federal da OAB, em Brasília, juntamente com outros conselheiros, para exigir a imediata saída de Vasconcelos, afirmando que “a entidade não pode permanecer nem mais um dia nas mãos de um inescrupuloso, que não tem limites nos seus delírios de poder, valendo-se do patrimônio milionário de que dispõe para ter impunidade”. Segundo Moraes, a demora do Conselho Federal em tomar uma decisão teria ultrapassado todos os limites do razoável e já configura “negligência”.

Moraes acusa Vasconcelos de utilizar-se de capangas para ameaçar não apenas aqueles que têm como desafetos, como “também colocar em risco a família dos que se opõem aos crimes que perpetra diariamente”. Logo depois de dar queixa na polícia, o advogado enviou uma carta ao presidente da OAB narrando o fato protagonizado por empregados do escritório de Vasconcelos.

Na polícia, Moraes contou que, por volta das 21h45, se encontrava, ao lado da mulher e do filho adolescente, aguardando que lhe trouxessem o jantar quando, em dado momento, percebeu que um cidadão passou a dirigir ofensas em altos brados e a gesticular muito em direção à mesa onde ele, Moraes, se encontrava.

O homem, identificado depois na polícia pela fotografia no site da OAB como o advogado Wesley Loureiro Amaral, funcionário de Vasconcelos, estava acompanhado de “mais dois homens fortes com aparência de lutadores e uma mulher”. E foi um dos acompanhantes do ofensor que partiu em direção ao advogado, sendo contido pelos próprios garçons.

Moraes disse que reconheceu Wesley Amaral porque durante uma reunião do Conselho da OAB, o acusado sentou-se numa cadeira bem atrás dele, Moraes. Em várias oportunidades da reunião ele olhava ameaçadoramente para Moraes e para o conselheiro Jorge Medeiros.

DOL

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