Acabei de passar por uma situação difícil e que quero compartilhar com vocês. Ao examinar um paciente que está na UTI há mais ou menos 3 meses, pessoa que eu amo muito e que não posso citar o nome por questões éticas, questionei sobre se ele estava se sentindo melhor. Ele me respondeu o seguinte: o que mais me dói é a falta das pessoas que eu amo aqui perto de mim e ter consciência de que a minha vida está por um fio (ele tem uma doença crônico-degenerativa muito grave). Ele começou a chorar e eu quase não me segurei na frente dele. Depois que ele viu a tristeza estampada no meu rosto, por saber das minhas limitações, ele disse: Dra. tudo bem, o seu sorriso me dá forças pra continuar lutando (porque eu sempre entro sorrindo na UTI). É isso que me encanta na Medicina. Cada dia um aprendizado. Hoje eu aprendi que eu devo continuar sorrindo sempre.
Ilmara Sousa, médica santarena via facebook
Fico feliz em ver ve relatos desse tipo,porque também tenho um filho(Pablo) se formando em medicina(Uepa)ai em Santarém e sempre digo a ele que o melhor remédio do mundo é o respeito e amor que podemos distribuir aos que estão próximos de nós, afinal existem as doenças do corpo e da alma. A do corpo os médicos tratam,a da alma Deus intervem na hora certa para consolar.Quanto a solidão,ela é um fato,pois o egoismo acaba criando criando uma redoma de vidro que impede que tenhamos acessoa as vezes a felicidade e paz interior,que não se compra parcelada em cartão de crédito...
ResponderExcluir