terça-feira, 3 de janeiro de 2012

UMA TEORIA TAPAJÔNICA

Batendo papo com um amigo dia desses ele me falava do seu ponto de vista em relação ao plebiscito, mais precisamente ao caso da região de Tapajós. Segundo ele, foi um erro a campanha do Tapajós ter sido vinculada a do Carajás, pois se fosse separada teria mais chances de ser aceita pelo pessoal de Belém, que tem fortes ligações com essa região, que escuta a mais de cem anos falar em tornar o Tapajós um estado e que sabe o quanto essa região é isolada e de difícil acesso.

Ou seja, a criação do Tapajós sempre foi mais plausível ao pessoal da região metropolitana de Belém. Segundo ele, vista por muita gente como justa, ao contrário da criação do Carajás que nunca foi digerida pela turma da capital paraense.

Ainda segundo esse amigo, ao colar uma campanha na outra, os votos dos contrários ao Carajás acabaram também sendo depositados no não ao Tapajós.

Pode ser, vai saber. Mas que se fala muito nisso nos bares da vida, isso se fala. 
 
Marcelo Marques o bacana

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