Os moradores e turistas que frequentam Alter do Chão ficaram preocupados com a segurança do local, após a morte do casal Jéssica Gomes, 18 anos, e Mauro Borges, 30 anos, encontrados na tarde de terça-feira (23) na Serra Piroca.
No local, há uma unidade integrada de polícia recém construída e que conta com equipamentos novos, mas que ainda estão parados. Nenhum policial foi alocado na unidade. A expectativa para a inauguração era para antes do Sairé, o que não ocorreu até o momento.
Turistas e moradores foram pegos de surpresa com a notícia da morte do casal. “A gente fica meio inseguro, com receio, tendo que ficar nos resguardando para não sair durante a noite”, diz o turista Gil Cabral. “Foi uma surpresa, pois tem uma paisagem da natureza e, agora com essa situação...”, afirma a turista Tereza Cabral.
“Turista chega aqui com aquela tensão de sair e acontecer o inevitável. Mas eles tem que colocar na cabeça que foi uma fatalidade. Desde que eu trabalho aqui, foi a primeira vez que ocorreu esse incidente”, afirma o guia turístico Adriel Costa, contando que os passeios conduzidos por ele tiveram redução na procura desde que o sumiço do casal foi anunciado ainda no domingo (21).
Os moradores reclamam de falta de respostas por parte das autoridades, sendo que os comunitários já se reuniram várias vezes para discutir o assunto. “A gente vai fazer uma reunião novamente com a segurança pública para termos uma solução para essa situação”, afirma o líder comunitário de Alter do Chão, Clewton Von. “Infelizmente a gente não está protegido de outros acontecimentos. A segurança é mínima, o policiamento ostensivo é de quatro policiais e a vila já é muito grande para que a polícia faça a segurança maior”, completa.
A morte de Mauro Luis Borges, de 30 anos, e Jéssica Gomes, de 18, com requintes de crueldade, continua sem resposta para pelo menos dois pontos: O que teria causado a morte dos dois? E quem são os autores de tanta violência?
Notapajós
Nenhum comentário:
Postar um comentário