Um fato macabro aconteceu no último fim de semana na localidade conhecida como “Vilinha”, na Colônia Paulo Fonteles, na Zona Rural de Parauapebas.
Uma criança de apenas quatro anos foi estuprada, estrangulada e seu corpo jogado em um poço.
A polícia prendeu e conduziu à Seccional de Parauapebas, Fábio Figueiredo, mais conhecido pela alcunha de “Risca Faca”, pois, segundo algumas testemunhas, ele teria sido visto nas proximidades da casa da menor momentos antes do ocorrido. O preso tem passagens pela polícia por pequenos delitos e é conhecido na localidade como infrator contumaz.
O corpo da menor foi encaminhado ao IML na cidade de Marabá para ser periciado.
“Risca Faca” confessa crime: Fábio Figueiredo, o “Risca Faca” (foto ao lado), confessou o crime. Se dizendo embriagado, o meliante afirmou que, por volta das três horas invadiu a casa da menor enquanto os pais e os irmãos dormiam e a levou para a beira de um igarapé a aproximadamente 100 metros da casa. Lá ele teria estuprado a criança. Consumado o crime Fábio teria afogado a menor segurando-a pelo pescoço debaixo d’água até a morte e depois escondeu o corpo em um poço.
Segundo o delegado Antônio Miranda Neto, diretor da 20ª Seccional de Polícia Civil de Parauapebas, Fábio será processado por estupro a vulnerável, assassinato e ocultação de cadáver. O preso deverá ser encaminhado à Marabá, onde aguardará encarcerado o desenrolar do processo.
A prisão de Fábio foi feita por uma guarnição da PM comandada pelo Capitão Sabbá.
Acesso interditado
Indignados com a falta de segurança na Zona Rural de Parauapebas, moradores da Via Paulo Fonteles interditam desde às 10:30 horas desta segunda-feira a estrada de acesso à Vila. O local escolhido pelos manifestantes é estratégico, pois impossibilita também o acesso às localidades de Vila Sanção e Salobo, áreas no qual são desenvolvidos projetos da mineradora Vale e onde o tráfego é de grande intensidade.
Segundo o presidente da Associação de Moradores da Colônia Paulo Fonteles, Mazinho, a estrada permanecerá interditada até que um representante do serviço de segurança pública do Estado compareça ao local para ouvir as reivindicações da comunidade local. Ainda segundo o presidente, a segurança da área é feita por uma guarnição da Polícia Militar sediada na Vila Sanção e se resume a alguns rondas esporádicas pelas estradas da Colônia.
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