Uma desavença entre vizinhos por pouco não acaba em tragédia. Foi o que aconteceu com o cidadão Allan de Jesus dos Reis, de 38 anos de idade, morador na Travessa Sabiá, nº 02, no bairro Alvorada, em Santarém. Ele esteve na redação do jornal O Impacto denunciando que uma equipe da Seminf esteve na Rua Resistência, uma das principais vias de acesso do bairro, fazendo obras de infra-estrutura no local. Ao término da obra inacabada, os funcionários da Prefeitura avisaram aos moradores que deveriam ter cuidado pela manutenção da obra mal feita. “Se vocês não cuidarem, as caçambas vão acabar com o serviço realizado”, disseram os funcionários da prefeitura.
Dito e feito. Allan de Jesus, que é comerciante, improvisou quebra molas para ver se as caçambas diminuíam a velocidade ao passar pelo local. Mas a iniciativa que deveria ser benéfica para todos não agradou a muitos. Foi o caso de Eduardo Chaves de Lima, conhecido por “Fabão”, que possui uma empresa de reciclagem no referido bairro, denominada de Amazônia Viva. “Ele disse que eu iria me lascar, por causa do que eu tinha feito e ainda me agrediu verbalmente”, denunciou o comerciante Allan de Jesus.
Como se não bastasse, na terça-feira da semana passada, por volta das dez e meia da manhã, Allan disse que Fabão retirou os pedaços de asfalto que serviam de barreira, agredindo Allan verbalmente. “Foi quando Fabão me agrediu fisicamente. Ele me derrubou no chão e ainda ficou em cima de mim. Só não estou no hospital agora, porque o meu vizinho, da Alvorada Construção, me ajudou”, narrou Alan.
Reciclagem do Fabão
Nossa equipe de reportagem esteve na empresa e reciclagem Amazônia Viva, em busca de esclarecimento por parte do empresário Eduardo Chaves, mas “Fabão” como é conhecido, não foi encontrado para prestar os devidos esclarecimentos.
Moradores dizem que “Fabão” é acostumado a agredir verbalmente as pessoas, humilhando aos vizinhos constantemente. O caso foi levado ao conhecimento do delegado Luiz Paixão, na 16ª Seccional de Polícia Civil de Santarém. Fabão vai ser chamado para aprender a respeitar os seus vizinhos em seus direitos.
Fonte: RG 15/O Impacto e Carlos Cruz
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