quinta-feira, 20 de junho de 2013

DEFESA QUER DESCLASSIFICAR "CRIME" O RACHA NA AVENIDA RUI BARBOSA QUE MATOU UMA JOVEM E DEIXOU 4 FERIDOS EM SANTARÉM

Após três anos do acidente de trânsito ocorrido na Avenida Rui Barbosa, Centro de Santarém, oeste do Pará, que vitimou uma jovem e deixou outras quatro pessoas feridas, um dos acusados está sendo julgado neste momento.

O júri iniciou pela manhã, no Fórum de Justiça da cidade, por volta das 10 horas. Roberto Júnio Mendonça de Oliveira, 26 anos, está sendo julgado pelo racha feito por dois carros, ocorrido no dia 2 de fevereiro de 2010. O réu será julgado pela morte da jovem Susana dos Reis Lima, 20 anos, à época, e lesão corporal grave contra Zanara Sousa Silva, Dalila Limeira Araújo, Marlon Halley Figueira Pereira e Jairo Luis Vinhote, que foram atropelados quando estavam na parada de ônibus da Avenida Rui Barbosa, esquina com Travessa 7 de Setembro, no Centro da cidade.

“Os dois conduziam seus veículos em alta velocidade. Os depoimentos das testemunhas são de que [carros] estavam emparelhados, indicando que estavam fazendo racha e atingindo cinco pessoas, uma delas vítima fatal. O Ministério Público sustenta a tese de que eles agiram com dolo eventual, ou seja, ainda que não tenham tido a intenção direta, mas assumiram o risco dos resultados”, informou o promotor público Laércio Abreu.

“Pelos laudos técnicos, o veículo do meu cliente foi batido, então ele é considerado como vítima. O outro veículo é que atingiu as pessoas na parada. Vamos tentar desqualificar de homicídio simples para dolo eventual”, informou o advogado de defesa, Eduardo Fonseca.

O racha estava sendo disputado juntamente com Felipe de Sousa Bello, que será julgado em outra data por ter recorrido junto ao Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJE-PA).

Roberto dirigia um Fiat Palio e Felipe um Ford KA. Os dois se chocaram e acabaram atingindo as vítimas que aguardavam a passagem de um ônibus, na calçada. Segundo ainda o Ministério Público, o impacto do acidente foi tão grande que o muro de uma casa foi derrubado e um poste de energia também, deixando o bairro às escuras. Susana morreu no local e as demais vítimas foram levadas ao hospital em estado grave, mas sobreviveram.

O júri está sendo presidido pelo juiz Gerson Marra Gomes e se estenderá até esta sexta-feira (21).

Notapajós

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