SOBRE O SAIRÉ.
Em um artigo que escrevi no ano passado, eu já aludia sobre a grafia do Sairé. Dizia o texto do artigo (com algumas pequenas observações):
Se a grafia é com “S” ou “Ç” vai depender de como se usa a palavra. Em se tratando da língua tupi (que usa o Ç), a grafia é aceita, contanto que se escreva sublinhada, ou aspeada, ou entre aspas, ou em negrito. Aliás, essa introdução do “Ç” em forma inicial na língua tupi se deve ao naturalista Barbosa Rodrigues (índios não tinham ALFABETO nem escrita) que a introduziu no final do século XIX. Ou seja, as duas formas são corretas contanto que se usem as devidas referências preferenciais do termo: se em português ou nheengatu, é com “S”, se na língua tupi, é com “Ç”
Assim, dizer que uma é certa e outra é errada, é no mínimo, falta de conhecimento (para não ser ofensivo), pois AS DUAS GRAFIAS são sim, corretas, de acordo com o uso que se faz delas. E só para constar, vou continuar usando a grafia em Português/Nheengatu: no bom e velho SAIRÉ (que aliás, não existe mais como era antes). Tenho dito! :)
Padre Sidney Canto
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