O aplicativo para smartphones WhatsApp foi essencial para a polícia desvendar o assassinato da universitária Bianca Mantelli Pazinatto, 18, no município de Jataí, 321 quilômetros de Goiânia, em Goiás. Mensagens trocadas via aplicativo ajudaram a solucionar o crime supostamente praticado por outra jovem de 17.
O corpo de Bianca foi encontrado na noite de segunda, 29, enrolado em sacos plásticos, embaixo de uma cama, na casa da acusada. A vítima havia trocado no mesmo dia do crime mensagens via WhatsApp com uma amiga, de 17 anos. Elas haviam marcado um encontro. Ao sair de casa, Bianca deixou o celular. Quando os parentes procuraram a polícia para dizer que Bianca estava desaparecida, os investigadores localizaram o telefone e leram suas conversas no WhatsApp.
Uma ligação anônima para a polícia dizia que uma outra jovem, de 16 anos e a amiga de 17 com quem Bianca falou pelo WhatsApp, havia sido vista com a calça suja de sangue.
Enquanto a polícia tentava localizar a jovem de 17 anos, a de 16 foi apreendida e levada para a delegacia. Lá, os investigadores disseram que iam aplicar o reagente químico luminol para constatar se aquela mancha era de sangue humano ou não. Antes do teste, a garota de 16 anos começou a chorar e confessou que ela e amiga haviam matado Bianca.
Ao chegar na casa da adolescente de 17 anos, a polícia encontrou o corpo de Bianca embaixo da cama da jovem. O quarto havia sido totalmente lavado, mas a polícia ainda encontrou indícios: uma faca suja de sangue, fitas adesivas, sacos plásticos e um bilhete com uma espécie de roteiro do crime.
Fonte: Portal do Holanda
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