Expresso Barrudada II e III vão fazer transporte no
oeste paraense
Depois de mais de 500 anos de potencial turístico e econômico, o extremo sul da Bahia ainda surpreende. A capacidade de construção de embarcações náuticas despertou o interesse de empreendimentos turísticos, acostumados à investir em barcos produzidos fora do Brasil.
Várias embarcações foram ou estão sendo produzidas nesta região praiana. Ao menos duas delas estão ancoradas na cidade do Prado. Cada uma, medindo cerca de 70 pés - o equivalente à 22m x 7,5m -, com capacidade para 180 pessoas. Uma embarcação como esta, produzida na Europa, tradicional construtoras deste produtos, não custaria menos 2 milhões de dólares. Produzidas na região extremo sul da Bahia, este valor fica próximo à 1 milhão de reais; custo quatro vezes menor.
Click AQUI e veja fotos dos Catamarãs do
Expresso Barrudada II e III
As duas embarcações – Expresso Barrudada II e III - foram produzidas à pedido do Complexo Turístico Barrudada Palace Hotel, grupo que atua em Manaus, Santarém, Boa Vista e Fortaleza. Segundo Ládson Oliveira, gerente do empreendimento turístico, encontrou a informação sobre a capacidade de produção de barcos marítimos na região do extremo sul, por meio de anúncios na internet.
O casco – produzido em fibra de vidro - levou um ano para ficar pronto, em Caravelas. A montagem do restante da embarcação já está atrasada. A estimativa era de ser concluída em um ano. O acabamento e a montagem de motor e hidráulica está sendo realizada em Prado. A falta de infraestrutura, na região, fez com que o prazo de conclusão atrasasse. A embarcação está ancorada nas proximidades do Cais do Resort La Isla há vários meses e deve ficar pronta apenas no início de dezembro.
Dois motores de 760 cavalos, cada um, vão empurrar a embarcação, com modelagem de catamarã. O interior é moderno e aconchegante, onde vão 180 pessoas sentadas, em ambiente climatizado. Está equipada com vários equipamentos de segurança e de conforto. A escolha por estes modelo se justifica por vários critérios: são mais estáveis na água, mais rápidos, mais seguros, confortáveis, espaçosos e consomem menos combustível.
Apesar de ser construída nas duas cidades (Caravelas e Prado) a embarcação será registrada em Porto Seguro, por conta da Capitania dos Portos. São projetos que deixam milhares e, até mesmo, milhões de reais circulando na economia regional.
SAIBA MAIS
No último mês de agosto, o governo federal anunciou o financiamento, por meio do Fundo da Marinha Mercante (FMM), até 90% do valor de 75 projetos de embarcações e estaleiros. A quantia é equivalente a R$ 17,3 bilhões.
Em regiões pantaneiras e amazônicas o transporte de passageiros é feito, em grande parte, por embarcações marítimas de pequeno porte, com cascos de madeira, acomodação em redes, combinando carga e passageiros e sem compartimentação adequada. Este modelo está com os dias contados. A Marinha do Brasil já determinou a substituição destas embarcações.
Fonte: Primeiro Jornal
Moral da história... Vamos ter ou não um desses na região meu amigo? abs
ResponderExcluir