quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

ADVOGADA DENUNCIA SERVIDOR MAL EDUCADO E ARROGANTE DO INSS EM SANTARÉM

Hoje fui ao INSS tentar uma resposta para um requerimento pedindo abertura de procedimento administrativo para apurar um fato, no mínimo, estranho ocorrido com uma cliente cujo marido faleceu em 2011 no hospital de Oriximina. Durante audiência de instrução, o INSS alegou que o morto havia falecido em 1995, em Castanhal e sua esposa vem recebendo pensão por morte desde essa data. Todavia, o falecido na verdade nunca saiu de sua cidade e morreu somente em 2011, conforme provas apresentadas. Diante desse fato, o juiz entendeu por bem suspender o processo, oportunizando ao INSS a verificação do caso. Passados cerca de quatro meses do requerimento protocolado, nada há de resposta e a falsa viúva continua recebendo benefício indevidamente. Mas o que mais me indignou hoje foi atendimento prestado a advogada por um servidor comissionado que recebe salário considerável para assumir uma gerência de posto, senhor Hildeberto Ronaldo. Quando me identifiquei como advogada ele me mandou pegar uma senha sem ouvir o que eu tinha pra dizer. Eu insisti com ele que o caso era grave e os analistas lá fora não poderiam ajudar - meu estagiário já penou muito na fila esperando a mesma resposta deles: aguarde, não há nada - de modo que a gerência poderia solicitar urgência para o caso, afinal de contas, o benefício está sendo pago indevidamente. Ele de má vontade diz: vá pegar senha e falar com um atendente. Eu perguntei qual a função dele ali, afinal de contas. Ele respondeu com indiferença e frieza: vá pegar a senha. Eu retruquei dizendo que já fui atendida por outra pessoa antes dele estar ali que com um simples email a Belém resolveu o assunto. Então ele me chamou de mal acostumada já pra me ofender. Eu disse a ele que advogado não tem tempo a perder, por isso o estagiário auxilia o escritório e que o meu estagiário já esteve ali por diversas vezes, mas esse caso, como outros, continua sem resposta. Essa era a razão de eu estar ali, pro gerente solucionar ou ao menos encaminhar. Como uma mula empacada, mesma resposta. Disse que iria procurar OAB, imprensa - pois se trata de uma fraude, um caso muito sério e que causa prejuízo ao Erário...Nada... E por fim disse que eu podia procurar até o papa mas ele não iria atender. Chamei o presidente da OAB, ele foi até a agência, pediu pra falar com a gerente executiva, que, após saber do que se trata, de forma educada pediu desculpas e uma cópia do documento pra tentar resolver o imbróglio. Isso ainda está me causando reviravolta no estômago de tanta raiva dessa criatura que não tem condições de assumir um cargo desses, um burocrata para quem ele não quer atender e um solícito para os seus chegados. É isso mesmo minha gente, advogado não vai só pra audiência, ele sofre junto com o cliente até a demanda ter êxito...ou não.

Gracilene Amorim; advogada

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