Cidade de Alenquer
Alenquer, berço de ximangos ilustres, nos anos 50 foi um dos municípios mais ricos do interior do Pará, de fazer inveja a Santarém. Hoje vive da fartura do passado como um dos mais atrasados da região da Calha Norte. Para muitos de seus filhos, passou a ser terra dos contrastes, tudo acontece, até com as pessoas, de maneira inversa. Aos moradores mais antigos, é o lugar do já teve de tudo, o que hoje falta, e debitam o atraso dos últimos 50 anos, que regrediu, de não ter tido um prefeito letrado com visão de futuro. Parou no tempo e no espaço. No momento, a grande queixa da população é a falta de um porto Hidroviário para embarque e desembarque de passageiros. O construído à época da ex governadora Ana Júlia, quando prefeito Cleóstenes Farias, foi condenado e interditado pela Defesa Civil do Estado, antes que viesse abaixo causando vítimas, devido a pobreza do material empregado na obra “só capa”. Cadê a Justiça Federal que não obriga a firma construtora a fazer um novo porto? Enquanto isso não acontece, o que já era tempo, o povo padece.
Ronaldo Campos
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