terça-feira, 13 de junho de 2017

SOBRE O SAPO QUE APARECEU DENTRO DE UM DOS BEBEDOUROS DA UNIDADE TAPAJÓS, DO CÂMPUS DA UFOPA. LAUDO CONFIRMA QUE A TAMPA SUPERIOR DO BEBEDOURO FOI VIOLADA, POIS ESTAVAM SEM OS PARAFUSOS DE FIXAÇÃO E SAPO FOI COLOCADO NO INTERIOR DO BEBEDOURO E RETIRADO EM SEGUIDA

Sapo foi colocado dentro do bebedouro 

Administração superior recebe laudo sobre entrada de animais em bebedouros da Ufopa

A Superintendência de Infraestrutura (Sinfra), da Universidade Federal do Oeste do Pará entregou à reitoria da Ufopa o laudo técnico com o objetivo esclarecer o ocorrido no sábado, 09 de junho de 2017, ocasião do registro de que havia um sapo dentro de um dos oito bedouros industriais instalados na Unidade Tapajos, do Câmpus da Ufopa, em Santarém, mais precisamente no Laboratório de Tecnologia da Madeira.

Os técnicos da Sinfra, que assinam o laudo, Jardison Macêdo dos Santos e José Roberto da Silva Martins asseguram que a equipe de manutenção visitou o local, por volta das 8h, do dia 10 de junho de 2017, oportunidade em que encontrou a tampa superior do bebedouro violada, sem os parafusos de fixação ao corpo do equipamento. 

Devido ao sistema de alimentação de água do bebedouro ser constituído com uma tubulação de secção reduzida e não permitir a entrada de animais ou insetos, tudo leva à suspeita de que o animal foi introduzido no interior do bebedouro e retirado em seguida.

A administração ressalta que a coordenação de eletromecãnica e a Sinfra não foram oficialmente informados pelo instituto ou laboratório em questão, sobre esse incidente, e que ficou sabendo após postagem em rede social. 

Higienização – A equipe da Sinfra e da Coordenação de Eletromecânica realizaram os serviços de higiênização do equipamento com hipoclorito, alcool e sabão. Em seguida a tampa do reservatório foi arrebitada para aumentar a segurança e evitar o acesso à parte interna do bebedouro, por pessoas não autorizadas. O mesmo procedimento está sendo replicado a todos os equipamentos instalados nas unidades da Ufopa (8 na Unidade Tapajós, 8 no Rondon, 6 no Amazônia e 1 na Proppit).

Vale reassaltar que a ultima manutenção realizada no bebedouro em que houve a ocorrência foi há dois meses, ou seja, o serviço estava em dia e foi constatado, naquele momento, que não havia nenhum problema que pudesse causar transtornos dessa natureza. 

A periodicidade de manutenção desses equipamentos na Ufopa é feita de 3 em 3 meses, com abertura do bebedouro para verificar a existência de vazamentos e de outros fatores que possam apresentar riscos à saúde. Quando algum problema é detectado e não pode ser efetuada manutenção do equipamento, este é substuído. 

Ao final dos serviços, no sábado, dia 10, foi feita uma reunião com a empresa contratada para reavaliar dos procedimentos de manutenção dos bebedouros. Foi solicitada intensificação no monitoramento desse tipo de serviço.

Em função do ocorrido, foi solicitado à Coordenação de Segurança Patrimonial os procedimentos cabíveis à apuração dos fatos relatados no lauto técnico.

A reitoria da Ufopa solicitou da Coordenação de Vigilância prioridade na instalação de circuito interno, com câmeras voltadas para detectar eventuais ocorrências nos bebedouros, considerando o cuidado com a integridade dos equipamentos a fim de assegurar a qualidade da água que é servida.

Os técnicos que realizaram o laudo concluíram que: 

· Considerando as poucas evidências que foram encontradas até o momento da manutenção do equipamento, não é possível afirmar com exatidão quem pode ter colocado o animal no interior do bebedouro.

· Pelo verificado o sapo não teria condições de entrar no equipamento, salvo se, introduzido por humano, portanto configurando-se uma possível sabotagem e vandalismo.

A coordenação de manutenção eletromecânica e a Sinfra continuarão intensificando os procedimentos de segurança e manutenção desses equipamentos.

Comunicação/Ufopa

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