Walter Matos, faz orientações sobre alguns lugares que oferecem o serviço de bronzeamento
natural em Santarém
Bom dia JK, orientações: a mais de uma década virou moda as mulheres, terem marquinha perfeita e milagrosa feita pelo "bronzeamento natural", muita das vezes realizados em locais inadequados e com produtos que não são autorizados pela Anvisa e ministério da saúde. E sempre sem alvará sanitário, tudo isso podem valer um preço muito alto a se pagar. Vários casos inclusive em Santarém, de mulheres que sofreram queimaduras e com isso, colocou a prática em evidência. Mas aí vem a pergunta: é possível fazer bronzeamento de forma segura? Claro, mas para isso é preciso observar regras, ser cuidadoso e confiar em locais, produtos e profissionais qualificados. Walter Mattos Júnior, coordenador da vigilância sanitária de Santarém, explica que os primeiros cuidados necessários são com horários e períodos de exposição ao sol. "Não é recomendado exposição por mais de duas horas diárias e os horários não podem ser entre as 10h e 16h quando o sol é mais forte. Infelizmente, nem todos os locais respeitam isso mas os clientes também precisam estar atentos. É a vida e a saúde de cada um". O coordenador também explica que não pode ser utilizado mistura caseira e que os produtos não podem ser manipulados. "O produto precisa ter fator de proteção solar (fps) e precisa ser utilizado da forma em que é comercializado no mercado. Algumas pessoas fazem chás com cenoura ou beterraba, mas isso é ilegal pela legislação atual. Além disso o local precisa ter alvará sanitário e cada cliente precisa ter um registro pessoal, com dia de sessão, período e horário de exposição. O excesso da exposição ao sol pode resultar em desidratação. A população precisa estar atenta, não aceitar manipulação de produtos, checar se o produto utilizado é específico e possui registro. Apesar de já ser realizado no Brasil a mais de uma década, o bronzeamento natural ainda não possui regularização da profissão específica por aqui. Ainda assim, acredita que como acontece em outros países, estamos no caminho. "Nos Estados Unidos quem trabalha com qualquer procedimento que envolve estética precisa ter formação específica. No Chile, isso ocorre inclusive com manicures, acredito que estamos no caminho e com clientes exigentes e criteriosos que irão selecionar produtos e estabelecimentos confiáveis e com licença sanitária.
Walter Matos, Coordenador da Vigilância Sanitária em Santarém
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