Simão Jatene
Governador do Estado do Pará
Governador do Estado do Pará
Minhas amigas e meus amigos.
O Pará vive o maior desafio da sua história recente. No plebiscito do próximo dia 11 de dezembro, cada paraense, cada homem e cada mulher, terá a responsabilidade de dizer se quer o Pará unido ou dividido em três pedaços.
Como todo paraense, também estou preocupado com a votação, mas como governador tenho a obrigação, a responsabilidade, de estar particularmente atento ao que ocorrerá no dia seguinte ao plebiscito. Quais as consequências reais e os desdobramentos dessa disputa.
Todos sabemos que a questão da divisão do nosso Estado não é coisa nova, à semelhança de vários projetos de divisão territorial existentes no Congresso Nacional, envolvendo estados de grandes e pequenas extensões, como Minas Gerais e Piauí, estados muito ricos e muito pobres, como São Paulo e Maranhão, entre outros. Entretanto, não se pode negar que, até o ano passado, esse assunto, em maior ou menor intensidade, se constituía discurso de alguns políticos nas suas campanhas eleitorais e se esgotava no pós-eleição; portanto, com consequências bem diferentes do que pode ocorrer agora, quando ameaça virar elemento de conflito entre irmãos.
Paraenses, ainda que eu deseje o contrário, tudo leva a crer que, seja qual for o resultado do plebiscito, o dia seguinte será marcado por mágoas, ressentimentos e desconfianças que podem se tornar duradouras, considerando que, diferentemente das eleições regulares que se renovam a cada quatro anos, o plebiscito terá caráter muito mais efetivo e permanente.
E aí cabe perguntar: quem vai cuidar das feridas? E dos ressentimentos? Como evitar que eles se enraízem nos corações e mentes da nossa gente?
A insegurança é maior quando sabemos que o projeto de divisão em pauta não foi fruto de qualquer estudo prévio que procurasse definir o perfil de cada novo Estado. Quais os municípios que deveriam integrar esse ou aquele Estado para que se tivesse um melhor equilíbrio econômico, social e político, para que o povo fosse efetivamente beneficiado. Não, a população em todo esse processo, lamentavelmente, não teve seus interesses considerados. Foi apenas 'um detalhe'. 'Detalhe' que, agora, tem a responsabilidade de decidir diante de um 'prato feito', sem poder mudar mais nada.
Até que seja provado o contrário, os parcos estudos existentes não fundamentam uma proposta de divisão, quando muito tentam justificar, ou não, uma divisão baseada num elevado grau de aleatoriedade e subjetividade. E é neste cenário que, como governador, tenho que mediar interesses para que os problemas não se agravem.
Se o 'não' for vitorioso, teremos que buscar, todos juntos, cada vez mais, aproximar as regiões e fortalecer o que nos une, implantando novas formas de gestão territorial. Por outro lado, se for o contrário, entre o plebiscito e a implantação de um novo Estado, como ficará a governança do todo que na prática ainda se manterá unido? Quanto tempo levará a efetiva implantação do novo Estado, uma vez que para tal tem que ser ouvida a Assembléia Legislativa, o Congresso Nacional e até a Presidência da República?
Amigas e amigos, o governador, independentemente da sua vontade, tem a responsabilidade constitucional e institucional e o dever ético de conduzir essa questão tão delicada, alertando e tratando das rugas, buscando evitar que as cicatrizes se eternizem.
Os estados até hoje criados o foram em condições bem diferentes das atuais, não colocando em confronto as pessoas, não onerando ainda mais as populações locais e, nesse sentido, nos ajudam muito pouco sobre a experiência do dia seguinte que terá que ser vivida por nós, em certo sentido cobaias de um processo novo e diferente.
Por tudo isso, é preciso ter cuidado ao tratar dessa questão. A ética da responsabilidade me impõe deveres dos quais não posso me afastar. Entretanto, se a responsabilidade me aconselha isenção, do mesmo modo, até por amor à nossa gente, me exige que alerte a todos sobre alguns riscos.
Sempre digo que o voto é tanto mais expressão democrática quanto mais as pessoas souberem sobre o que estão votando; caso contrário, ele pode se transformar no simples aval popular para interesses de alguns, chancela da vontade de grupos específicos.
Assim, não posso deixar de registrar a minha preocupação diante dos rumos da campanha, particularmente na televisão, onde salta aos olhos que o 'vale tudo' está em marcha. Falo, exemplificando, do esforço de tentarem destruir a autoestima do paraense e mostrar, como alternativa, que a simples divisão, automaticamente, trará ganhos financeiros aos três estados.
Ora, com todo o respeito que possa ter pelos que fazem tal afirmação, ela não tem qualquer fundamento técnico, como pretendem seus defensores. Pelo contrário. Se quanto à elevação das despesas a criação de novos estados não deixa dúvidas, quanto às receitas, pelo menos atualmente, qualquer prognóstico se faz sob enorme incerteza. Especialmente nesse momento que as transferências federais, e em especial os critérios de distribuição do Fundo de Participação dos Estados (FPE), até por decisão judicial, devem ser reformulados até o final de 2012.
Minhas amigas e meus amigos, eu nunca vi alguém de Belém dizendo que não gosta dos irmãos de Santarém; do mesmo modo, jamais vi alguém de Santarém dizendo que odiava o povo de Marabá. Não, felizmente isso não faz parte da nossa história.
Temos dificuldades, sim, mas quem não as tem? Historicamente, fomos usurpados de nossas riquezas sem que parte da classe política fosse capaz de se unir na defesa das mesmas. Por que jamais nos mobilizamos, efetivamente, para fazer com que a República compensasse o nosso Estado pela fantástica contribuição que sempre deu, e continua dando, para o desenvolvimento brasileiro? Quem tiver boas propostas que as apresente, mas não posso aceitar que, na tentativa de impor seus interesses, qualquer grupo fantasie a realidade e recorra a meias-verdades, levando a nossa população, sobretudo a mais simples, independente da região em que vive, a equívoco e frustração. Não posso aceitar que a luta pela divisão do território se transforme em divisão do nosso povo.
A Europa está cheia de exemplos em que as lutas religiosas, étnicas, deixaram feridas que não cicatrizam. Não podemos permitir que isso aconteça conosco. O Pará não merece isso. A nossa gente não merece.
No peito de cada paraense, esteja ele em Belém, Santarém, Marabá, Altamira, São Felix do Xingu, Chaves, ou em qualquer lugar, bate um coração generoso e vencedor, sempre aberto e disponível a ajudar a todos, até com as nossas riquezas e belezas. Por isso, basta que nos determinemos, individual e sobretudo coletivamente, que construiremos uma sociedade mais feliz.
Que Deus nos dê sabedoria e ilumine a todos.
O Liberal
O CARA DE PAU AI,TOMAR PARTIDO E ESQUECE QUE ELE E GORVENADOR,E AFIRMA QUE NAO TEM SOLUÇAO O PARÁ,COM GOVERNADO PREGUISSOSO QUE NAO SAI DO GABINETE PRA NADA E PRECISO DE UM PLEBECITO PRA ESFREGA NA CARA DELE QUE ESTAMOS ESQUECIDO O CARA EM UM NO VEIU 1 VER E MARABA E OUTRA EM REDEÇAO
ResponderExcluirpermita-me lembra-lhe alguns números para o senhor refletir: o Pará possui algo em torno de 5.300km de rodovia estadual asfaltada. No Tapajós são apenas 127km; em 2010 o governo do estado gastou em despesas públicas e investimento aproximadamente 12 bilhões de reais. No tapajós que detém 58% de todo território do Pará, o gasto foi de 520 milhões, menos de 5%. A renda percapta do município de Santarém está estacionada em 454,00 reais. O governo não tem capacidade de investimento pois fecha o ano com déficit fiscal(110milhões em 2010). Como dar solução a esses problemas com um Estado gigante e deficitário? A solução Dr. é mesmo a emancipação do Tapajós. Diga 77 o senhor também.
ResponderExcluirPará já está dividido, sempre esteve. Portanto, que seja legalizado como tal, já que “um povo não pode viver subjugado. O povo não pode ser infeliz. Pessoas não podem conviver com mágoas”. Vamos votar Sim ao Tapajós, será nossa carta de alforria.
O plebiscito é um processo democrático – Esta é a primeira vez que o povo do Pará é chamado para tomar uma decisão importante, decisão que pode mudar sua vida para melhor. Mas as velhas elites políticas de Belém não gostam disso. Tudo que pode ser melhor para o povo contraria a vontade dessas elites, acostumadas a mandar e decidir pelo povo, a se dar bem com o dinheiro público. Esta é uma rara oportunidade que têm os paraenses para mudar o rumo da sua própria história e construir um futuro melhor para esta e as gerações futuras.
O voto 77 é desenvolvimento.
77 em dobro é crescimento.
permita-me lembra-lhe alguns números para o senhor refletir: o Pará possui algo em torno de 5.300km de rodovia estadual asfaltada. No Tapajós são apenas 127km; em 2010 o governo do estado gastou em despesas públicas e investimento aproximadamente 12 bilhões de reais. No tapajós que detém 58% de todo território do Pará, o gasto foi de 520 milhões, menos de 5%. A renda percapta do município de Santarém está estacionada em 454,00 reais. O governo não tem capacidade de investimento pois fecha o ano com déficit fiscal(110milhões em 2010). Como dar solução a esses problemas com um Estado gigante e deficitário? A solução Dr. é mesmo a emancipação do Tapajós. Diga 77 o senhor também.
ResponderExcluirPará já está dividido, sempre esteve. Portanto, que seja legalizado como tal, já que “um povo não pode viver subjugado. O povo não pode ser infeliz. Pessoas não podem conviver com mágoas”. Vamos votar Sim ao Tapajós, será nossa carta de alforria.
O plebiscito é um processo democrático – Esta é a primeira vez que o povo do Pará é chamado para tomar uma decisão importante, decisão que pode mudar sua vida para melhor. Mas as velhas elites políticas de Belém não gostam disso. Tudo que pode ser melhor para o povo contraria a vontade dessas elites, acostumadas a mandar e decidir pelo povo, a se dar bem com o dinheiro público. Esta é uma rara oportunidade que têm os paraenses para mudar o rumo da sua própria história e construir um futuro melhor para esta e as gerações futuras.
O voto 77 é desenvolvimento.
77 em dobro é crescimento.
Sinico esse Jatene governador de bosta cara de pau, e nem tem vergonha na cara dele que ta preocupado sim com a grana que vai diminuir do bolso dele e que pra investir em belem vai pensar 10 vezes depois da divisao, 77 Sim
ResponderExcluirDivisao simmmm jatene tu vai cair foraaaaaaaaaa
Fora Jatene,fora jatene, fora jatene, chega chega teu lugar agora nao e mas santarem
ResponderExcluirJatene foraa, o que o teu governo estar fazendo com os professores e pura sacanagem e dezumano, e governo que so quer encher seus bolsosfora fora jatene, vc nao faz por santarem.
ResponderExcluirvai jatene tomar no seu cu seu merta , estamos a muito tempo vivendo na miceria ,vcs gvernadores men c importam com o povo d santarem ,ate acho q vc e gay , sou a favor sim a criaçao do n0vo estado e quem nao e vai tomar no cu seus bosta.
ResponderExcluirPerspicaz o Sr. Jatene. Já está especulando se poderá contar com os votos de um dos futuros estados que serão criados no dia 11 de dezembro. E ainda vem com essa conversa mole de que historicamente, o "POVO PARAENSE" é usurpado de suas riquezas. Essa não é a questão... mas sim como os recursos dessa riqueza é distribuida dentro do próprio estado. Ou o Sr. acha justo que uma cidade ao entorno de Belém seja mais benficiada do que aquela onde a riqueza é REALMENTE EXPLORADA E MUITAS VEZES ATÉ PRODUZIDA? A Região está se dividindo pra sobreviver, porque aos olhos de um mundo globalizado o que ocorre hoje ainda na região Oeste do pará nada mais é do que um sistema de colonialismo disfartçado de práticas políticas minguadas alguns poucos recursos e visitas pra ver como andam as coisas. É bom pensar nisso da próxima vez que se candidatar, não é mesmo?
ResponderExcluirE que seja abençoada essa UNIÃO do povo paraense em torno de sua MELHOR DIVISÃO.
Não precisamos de justificativas, contra fatos não tem argumentos..... é só sair de Marabá sentido Santarém, que qualquer pessoa do SIM ou do Não vai ver a nossa realidade, onde asfalto não existe, onde a chuva é quem determina a duração da sua viagem, onde os atoleiros seguram tanto o SIm com o Não em seus braços, onde de janeiro até julho você sabe a hora que vai sair, mas não sabe a hora que vai chegar, com isso podemos olhar para as regiões onde ja aconteceu o desmenbramento, em Tocantrins e Mato Grosso do Sul, e vemos que não somente o asfalto chegou, mas o desenvolvimento de uma região que outrora era esquecida e abandonada por seu governantes. Essa é a nossa hora, o que depender de nós vamos dizer SIM, SIM, SIM que venho o progresso e o desenvolvimento. Deus nos abençoe.
ResponderExcluirSou a favor da divisão porque acho que as receitas são muito mal distribuídas nesse estado. Então, antes que me critiquem VOU VOTAR 77! Mas a mensagem do governador é bastante coerente! E se a porra do não ganhar? As desavenças vão ser péssimas para o estado. E as receitas? vão aumentar? quem disse? É tudo especulação!!!! Acho que se todos tivessem certeza do aumento de repasses o sim ganharia facilmente. O PIB do tapajós corresponde a apena 10% (dez por cento) do PIB do Pará e as despesas com certeza serão enormes para a criação do estado. Assim, tenho muito medo da nossa vitoria sem que haja aumento de receitas.
ResponderExcluirSenhor Governador, o senhor deveria permanecer na sua insignificancia, pois, sua opinião não muda e nem vai mudar a vida do povo do Tapajós e Carajás. Em vez de se preocupar em qual será decisão do povo deveria estar trabalhando para que este povo tenha uma melhor qualidade de vida. E descentralizando as suas ações de Belém e trazendo estas ao interior do estado. Se o Senhor através de suas assessorias não achou o que fazer entregue o cargo, pois, não desmerecendo as pessoas com deficiencia visual, as quais tenho muito respeito, até "cego" acha o que falta fazer nesses imenso estado.
ResponderExcluirJá que o governador mostrou a cara, está na hora do Vice-Governador sair do seu gabinete e defender interesses daquele que o colocou neste lugar, e que, com exemplo do ex vice-governador, na qual, não ganha nem para presidente de bairro, terá o mesmo fim.
É insteressante que hj, com a proposta de divisão do estado, os problemas são apenas do governo estadual, mas vcs esquecem d q grande parte muitos prefeitos, vereadores e dep.estaduais ñ fazem nada para reverter e ficam aguardando, dentro de seus gabinetes, a ação cair dos céus. Mudem suas formas d pensar e agir, cobrem daqueles q vcs "elegem" democraticamente em suas cidades.
ResponderExcluireu queria que esa mensajem fose para as maos do governado simao jatene . e muito inportantie sobri a seguransa do noso bairro, eu queria que o senho pensase, seda para o sinho fase uma mini policia aki no bairro do guama que os adolesente que tivese mas de 12anos como eu .podese trabalha como policial de criansa ficar vijiando as ruas porque aki jatem criansa marjinao ,o senho podese aranja viaturas pequenas e fardas de policial , ai eu ia anota os nome de todos adolesente e dar para o senho eu tenho 13 anos porfavo pessa bem moro no bairro do guama ,belem,para,augusto correa 1214 meu nome e harilson obrigado pela sua atensao
ResponderExcluirei governado fas uma mini policia aki no bairro do guama com os adolesente que tive mas de 12ano ai eu me emcarrego de tudo o senho sopresisa da as viaturas ea farda eo caseteti moro na augusto correa no bairro do guama 1214 viaturas pequenas
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