segunda-feira, 27 de junho de 2011

SANTARÉM TERÁ "BICITÁXI"

Você já ouviu falar em “bicitáxi”? Você andaria em uma “geringonça” dessas? Essa modalidade de transporte de passageiros poderá ser realidade em Santarém, a partir de um projeto desenvolvido pela Secretaria de Transportes do município de Santarém. A idéia é facilitar inicialmente a prática do ciclismo, como meio de transporte barato e ecologicamente correto.
 
O projeto prevê criação de ciclovias, para a maior segurança dos ciclistas. O segundo passo é estimular o transporte público com uma modalidade considerada inovadora em Santarém, o bicitáxi. O serviço já é usado com sucesso em Afuá, município do norte paraense na ilha do Marajó. O local é propício para essa prática, uma vez que lá não circulam nem veículos motorizados, e isso facilita a “invasão” das “magrelas”, assim chamadas as bicicletas. As mais digamos curiosas, são aquelas usadas no transporte de passageiros. Possuem equipamentos como aparelhos e DVD, e outras adaptações “sui generis”, que tornam o transporte mais sofisticado. Quando os bicitaxista têm capacidade maior que dois passageiros, um deles precisa dar uma “forcinha”, para não sobrecarregar o bicitaxista, mas ninguém reclama e pelo contrário, acha tudo muito divertido.

Como não há consumo de combustíveis esses transportes esbanjam por lá a curiosidade, dependem do bom gosto e criatividade dos “pilotos”. Desde os modelos mais simples, até os mais sofisticados, tem público pra todos.


 O Brasil, não tem tradição nesse tipo de transporte, porque os acessos não permitem segurança necessária para os passageiros.

O Secretário de Transportes Sandro Lopes, garante que a concepção inicial do projeto de instalação de ciclovias nas ruas mais movimentadas, não previa o bicitáxi, mas ele aposta que o estímulo de se usar bicicletas, como já acontece na China, que é um País populoso, pode ser propício também, para o uso comercial desse tipo de transporte.

Sandro entende que até lá, haverá necessidade de se fazer um projeto específico para normatizar a atividade, da mesma forma como foi feito com o serviço de mototáxi.
“Como o transporte não é considerado veículo automotor, as regras serão mais simples”, garante o Secretário.

Em Afuá, onde a prática é considerada normal, cada “bicitaxista”, investe na certeza de que tanto maior for a sofisticação, quanto maior será a sua renda no final de cada dia trabalhado. Há alguns modelos, que de longe nem lembram que são concebidos a partirda bicicleta.

Fonte: RG15

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