Deve haver na prefeitura órgão encarregado “embora não faça” de fiscalizar a situação dos imóveis tombados, para evitar o ocorrido com um na Rua Floriano Peixoto, quase secular, que devido as chuvas veio ao chão. Dezenas de outros na área central da cidade estão nesta situação, basta um empurrão para desabarem. A coordenadora de Cultura do município devia relacionar essas velhas residências que relembram nossa história, nosso passado, e elaborar projeto visando suas restaurações, buscando recursos junto ao governo federal. Recentemente, a Diocese de Santarém conseguiu patrocínio da Mineração Rio do Norte para restaurar a Igreja de N. Sra. da Saúde, em Alter do Chão. Mês passado, semanários locais estamparam, da casa onde morou o maestro Izoca Fonseca, ter sido invadida por vândalos, servindo, a noite, de esconderijo a bandidos e fumadores de maconha.
Se não é tombada, a prefeita ou o governador Simão Jatene deviam tomar a iniciativa e de acordo com os herdeiros desapropriarem o imóvel e transformá-lo em museu, onde as obras do maestro fossem expostas a visitação. Seria um bom presente à população pelos 350 anos de aniversário de Santarém.
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