sábado, 2 de julho de 2011

ESTUDANTES QUEREM O IMPEACHMENT DE MARIA DO CARMO

‘Fora, Maria!’, ‘Fora, Maria!’. Essas duas palavrinhas estão sendo ecoadas por toda cidade por um grupo de estudantes secundaristas que decidiu liderar um movimento contra a administração pública do município, denunciando, sobretudo, possíveis irregularidades cometidas pela prefeita Maria do Carmo Martins e seu séquito na gestão dos recursos públicos. O grito rouco dos jovens manifestantes soa dissonante nos ouvidos da cúpula do governo petista desde o último dia 22, data de aniversário de Santarém, quando o protesto juvenil ganhou às ruas pela primeira vez. O silêncio de boa parte da população que se coloca passiva diante do caos administrativo em Santarém foi um dos motivos que impulsionou o movimento estudantil a bradar contra a forma vilipendiosa com que a gestora municipal trata a coisa pública. Os ‘caras-pintadas’ santarenos já mandaram o recado e, seguindo o exemplo dado pela juventude estudantil em 1992, querem se fazer ouvir por toda sociedade.

Ressalte-se que os estudantes exercem sua cidadania e promove manifestações pacíficas denunciando o que eles consideram atos irregulares da prefeita Maria do Carmo e seus secretários e assessores. Desprovidos de interesses partidários e cansados da omissão e inércia dos órgãos que deveriam fiscalizar as ações do Poder Executivo, principalmente a Câmara de Vereadores e o Ministério Público, os jovens manifestantes promoveram mais um ato público.

Desta vez o alvo foi a sede do MP, no centro de Santarém. No início desta semana, os estudantes se municiaram com faixas e cartazes e exprimiram todo seu descontentamento diante deste cenário de abandono que tomou conta do município. Na quinta-feira (30), os líderes do movimento estudantil foram recebidos em audiência pela promotora de Justiça Maria Raimunda da Silva Tavares, que é autora de algumas ações contra a prefeita Maria do Carmo.


Na ocasião, os estudantes entregaram um documento, que relaciona uma série de denúncias envolvendo a gestora municipal. Eles exigem que o MP apure as denúncias e que o órgão se aprofunde no relatório da Controladoria Geral da União (CGU), que no ano passado listou uma série de fraudes em licitações e desvio de verbas federais. O exemplo dado pelos jovens santarenos deveria ser seguido por toda sociedade, que mesmo sofrendo com a negligência administrativa assiste a tudo passivamente.  

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