O santareno Sebastião Hoyos morreu no dia 20 de junho, na Suíça, vítima de um ataque cardíaco. Ele morava fora do Brasil desde 1964, quando foi perseguido pelo regime militar. Antes de fixar residência na Suíça, ele morou com a família na Guiana Francesa e também na França. A companheira família era testemunha dos seus ideais humanitários, que o levaram a momentos de aflição e até de prisão.
O santareno iniciou a sua militância política na Amazônia, onde sonhava com Reforma Agrária e a divisão igualitária das terras para os agricultores. Esta luta pelos direitos humanos foi o grande marco da vida de Sebastião.
“Papai lutou a vida dele inteira, começando pelo direito dos brasileiros, mas também depois quando ele estava no exterior, toda pessoa que estava precisando. Quando nós chegamos, em 71, na Suíça, teve o golpe de estado no Chile e nós recebemos, em casa, dezenas de chilenos, refugiados políticos. Até agora quando ele já tinha seus ‘setenta e pouco’ anos, ele ajudava qualquer pessoa que chegava lá em casa”. – conta a filha de Sebastião, Tatiana Hoyos
Na Suíça, na década de 90, Sebastião chegou a ser julgado e condenado por causa de um assalto a um banco. A família foi vítima da injustiça no país que acolheu o militante.
Emídio Hoyos, filho de Sebastião, relembra a injustiça. “Eu trabalhava no mesmo banco que ele, eu perdi meu emprego imediatamente, sem nenhuma explicação. Ele saiu do país perseguido, porque ele lutava pela democracia e ele foi preso no país que acolheu ele, porque ele fugiu de uma ditadura. É uma coisa muito irônica na vida dele”.
Passados quatro anos da acusação, a família finalmente conseguiu provar a inocência do patriarca, que voltou a ter sua vida normal e, mesmo fora do Brasil, nunca deixou de visitar o país amado.
As cinzas de Sebastião Hoyos está sendo velada na Capela do Hospital e Maternidade Sagrada Família, onde acontecerá neste sábado (02) uma cerimônia de despedida às 10 horas. Após a cerimônia, as cinzas serão depositadas no cemitério de Nossa Senhora dos Mártires.
O santareno iniciou a sua militância política na Amazônia, onde sonhava com Reforma Agrária e a divisão igualitária das terras para os agricultores. Esta luta pelos direitos humanos foi o grande marco da vida de Sebastião.
“Papai lutou a vida dele inteira, começando pelo direito dos brasileiros, mas também depois quando ele estava no exterior, toda pessoa que estava precisando. Quando nós chegamos, em 71, na Suíça, teve o golpe de estado no Chile e nós recebemos, em casa, dezenas de chilenos, refugiados políticos. Até agora quando ele já tinha seus ‘setenta e pouco’ anos, ele ajudava qualquer pessoa que chegava lá em casa”. – conta a filha de Sebastião, Tatiana Hoyos
Na Suíça, na década de 90, Sebastião chegou a ser julgado e condenado por causa de um assalto a um banco. A família foi vítima da injustiça no país que acolheu o militante.
Emídio Hoyos, filho de Sebastião, relembra a injustiça. “Eu trabalhava no mesmo banco que ele, eu perdi meu emprego imediatamente, sem nenhuma explicação. Ele saiu do país perseguido, porque ele lutava pela democracia e ele foi preso no país que acolheu ele, porque ele fugiu de uma ditadura. É uma coisa muito irônica na vida dele”.
Passados quatro anos da acusação, a família finalmente conseguiu provar a inocência do patriarca, que voltou a ter sua vida normal e, mesmo fora do Brasil, nunca deixou de visitar o país amado.
As cinzas de Sebastião Hoyos está sendo velada na Capela do Hospital e Maternidade Sagrada Família, onde acontecerá neste sábado (02) uma cerimônia de despedida às 10 horas. Após a cerimônia, as cinzas serão depositadas no cemitério de Nossa Senhora dos Mártires.
Notapajós
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