Passados 11 dias da morte da filha, Valentina Santana Tavares, 22, falou ontem pela primeira vez sobre a perda da filha e sobre o que sente pela irmã, Renata Ediana Santana Tavares, que assumiu ter culpa na morte da sobrinha, vítima de asfixia mecânica.
A criança que Valentina carrega e amamenta é a sobrinha de cinco meses e filha de Ediana, até então única suspeita pela morte do bebê de quatro meses. O gesto tem significados que vão além de alimentar uma criança. Está imbuído de união familiar que se manteve apesar da tragédia e servir de reconforto a uma mulher que ainda não aceita a perda da filha.
A criança que Valentina carrega e amamenta é a sobrinha de cinco meses e filha de Ediana, até então única suspeita pela morte do bebê de quatro meses. O gesto tem significados que vão além de alimentar uma criança. Está imbuído de união familiar que se manteve apesar da tragédia e servir de reconforto a uma mulher que ainda não aceita a perda da filha.
“Lembro sempre da minha filha. Acordo e levanto com ela (a sobrinha), mas é outra criança. São os dias mais difíceis da minha vida. Cuidar da minha sobrinha ajuda a amenizar a dor. Mas quando a mãe dela voltar a saudade vai voltar, pois minha filha não estará mais comigo”.
Valentina conversou com a irmã Renata Ediana pela última vez no dia da prisão, onde ela própria quase foi presa pela acusação de maus-tratos imputada pelo delegado Renato Barata, da Seccional Urbana de Icoaraci.
Valentina conversou com a irmã Renata Ediana pela última vez no dia da prisão, onde ela própria quase foi presa pela acusação de maus-tratos imputada pelo delegado Renato Barata, da Seccional Urbana de Icoaraci.
Graças à intervenção do pastor Francisco Picanço, da Assembleia de Deus: Luz e Vida, que ouviu a confissão de Renata
Ediana, ela foi solta e a irmã acabou presa.
“Ela disse que encontrou um prato de macumbaria (sic) com galinha morta em uma encruzilhada. Não se lembra de nada e somente quando viu a neném morta. Disse que não era ela que estava fazendo aquilo. Mas nunca disse que esganou minha filha”, recorda. (Diário do Pará)
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