A promotora de justiça da infância e juventude Sandra Fernandes de Oliveira Gonçalves, do Ministério Público do Estado (MPE), pediu ontem à Justiça, a decretação da prisão preventiva de Gisele Martins Mercês, mãe de um bebê de sete meses que morreu vítima de desnutrição e desidratação no dia 15 de Agosto. Gisele estava respondendo em liberdade os processos por maus-tratos e abandono de incapaz.
A prisão foi solicitada pela promotoria após a conclusão do inquérito que apontou Gisele como a única responsável pelo crime e pela quase morte do irmão gêmeo, nas mesmas circunstâncias. O outro filho, gêmeo do bebê morto esteve internado com os mesmo problemas de saúde, mas se recuperou. Esse outro fato é apontado pelo MPE como tentativa de homicídio. Já outros quatro filhos da acusada, duas meninas de 6 e 8 anos e outros dois meninos de 3 e 12 anos foram encontrados em total estado de abandono pelo conselheiro Vicente Nascimento, do Conselho Tutelar da Marambaia.
Na ocasião da morte do bebê Gisele pediu socorro a vizinhos da travessa Quintino Bocaiuva, esquina com a avenida Apinajés, no bairro do Jurunas. “Ela apareceu correndo com a criança nos braços e alegando que o bebê havia parado de se mexer”, relatou um vizinho da acusada.
Vizinhos providenciaram o socorro e conduziram Gisele e a criança para o PSM do Umarizal. Mas a morte do bebê foi constatada por uma pediatra assim que ela deu entrada no hospital.
DOL
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