sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O AMIGO FIEL SENDO TROCADO PELO PUXADOR DE SACO

Tudo na política é união de forças. Há quem não compreenda alianças políticas como uma força de governo que representa de fato os anseios do povo. Dentro do próprio meio político há uma predisposição para desprezar certos aliados pelo simples fato de outro com menor poder e representatividade, ter muita disposição para puxar saco.

As alianças garantem a governabilidade e fortalecem o governo, demonstra de fato o poder que vem do povo, pois é quem elege seus representantes e se partidos como o PDT de Santarém, que elegeu dois vereadores, o mesmo número dos vereadores que o PMDB, que o próprio PT e mais que o PR, por exemplo, não pode aceitar hoje um amargo desprezo, por parte de quem comanda as alianças.

O PSB que possui apenas 1 vereador, hoje mede forças com qualquer mega aliado como PMDB e o PDT. Precisa-se colocar os pesos certos e aferir a balança das forças políticas, está cheio de meio quilo, pesando quase uma tonelada na balança do governo, tentando esmagar os que de fato tem massa corporal para o sucesso do governo.

Hoje o PDT santareno tem sido vitima de um desprezo injusto, mas o PR por exemplo, que tem apenas 1 vereador, e o próprio PMDB que não tem lá muita afinidade com o governo petista, gozam de privilégios sem ter essa bagagem que ostentam. Não se trata aqui de intrigas politiqueiras, trata-se do real valor das alianças feitas de maneira que acaba isolando e condecorando um primo pobre para pagar o pato.

Pato esse que deixa de fora parte importante, braço vital, que deveria ser produtivo e garantia de governabilidade para quem comanda a cidade. Acontece que diante dessa má distribuição do real valor de cada aliança, nanicos se beneficiam do jogo da fofocaria para levarem alguma vantagem em suas alianças.

O PDT santareno, não quer mais que ninguém, o PDT santareno quer o que de fato lhe pertence pelos compromissos assumidos com o povo que acreditou na aliança com o PT e que hoje cobra, mais trabalho e mais atenção por parte do governo. Essa condição de primo pobre nos deixa amarrados sem coragem de justificar ao cidadão, o que de fato temos como dever, pois sem verba, sem apoio do comando das alianças, não somos nada.

Temos enfrentado de peito aberto todas as críticas, nos colocado de pés, diante de todos os tiros que nos alvejam, de maneira injusta, mas combatemos com nosso trabalho e nosso poder que veio das urnas, pois o eleitor é quem acreditou que poderíamos ser realizadores de seus anseios. Somos aliados e cumpridores de todos os acordos e compromissos assumidos, só não agüentamos mais ser o primo pobre do governo. 
 
Zezo Ferreira

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