quinta-feira, 17 de novembro de 2011

E AINDA NÃO QUEREM DIVIDIR O ESTADO: PARÁ TEM A QUARTA PIOR RENDA DO BRASIL

A desigualdade de renda no Brasil ainda é muito acentuada, principalmente quando comparados os dados das regiões Sul e Sudeste com o Norte e o Nordeste. Os resultados do Censo Demográfico 2010, divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que, embora a média nacional de rendimento domiciliar per capita fosse de R$ 668 em 2010, 25% da população recebia até R$ 188 e metade dos brasileiros recebia até R$ 375, menos do que o salário mínimo naquele ano (R$ 510).

No Pará, a renda média per capita é de R$ 383, uma das mais baixas do país, ficando à frente apenas de Alagoas (R$ 378), Piauí (R$ 367) e Maranhão (R$ 319). O maior rendimento no Pará é de R$ 463 e o menor de R$ 196. Em Belém, a renda por pessoa é maior que a do Estado - R$ 697, a média, R$ 701 o rendimento mais alto, e R$ 271, o menor.

Os mais altos rendimentos médios domiciliares foram os das regiões Centro-Oeste e Sudeste, que ficaram próximos, com diferença de menos de 1%, vindo em seguida o da região Sul. Em patamares mais baixos ficaram os das regiões Nordeste e Norte, que representaram 55,5% e 67,5%, respectivamente, daquele da região Centro-Oeste. Nas unidades da Federação, o rendimento médio mensal domiciliar do Distrito Federal foi destacadamente o mais elevado, seguido por São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro. No outro extremo, ficaram os do Maranhão e Piauí. 
 
DOL

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