domingo, 20 de novembro de 2011

O PARÁ É UMA TRISTEZA, UMA LÁSTIMA. SEM GOVERNO, O ESTADO DE DESIGUALDADE CHEGOU AO EXTREMO, DIVIDIR EM TRÊS É A ÚNICA SOLUÇÃO

 
Os resultados do Censo Demográfico 2010 mostram que a desigualdade de renda ainda é acentuada no Pará, apesar da tendência de redução observada nos últimos anos. Metade da população do Estado recebia, no ano passado, até R$ 100 por mês. Em média, o rendimento mensal per capita da população paraense foi anotado em R$ 450,59, valor bem inferior ao salário mínimo vigente em 2010, que era de R$ 510. É a quarta pior marca entre todas as unidades federativas e cerca de R$ 300 abaixo do rendimento médio nacional (R$ 756,19). As distorções são abismais quando se analisa os dados por município. Em somente dez dos 143 as rendas médias foram superiores ao registro do salário mínimo do ano passado. Em 49% deles, o rendimento nominal médio não chegou nem a R$ 300.

Belém aparece no topo, com a melhor receita individual do Estado, no valor de R$ 784,03. A capital foi a única cidade do Pará a superar a média nacional. Foram R$ 27,84 a mais do índice alcançado no Brasil e R$ 261,45 da marca nortista (R$ 522,58). Já na comparação com os demais 5.563 municípios brasileiros, Belém só aparece na 571ª posição. A capital paraense também aparece em primeiro no Estado na quantia do rendimento nominal mediano - no valor obtido listando todas as rendas em ordem crescente e localizando o valor que fica no meio da lista. Nesse contexto, o Censo 2010 aponta que 50% da população de Belém recebeu, por mês, até R$ 500.

Parauapebas tem a segunda maior renda individual média mensal do Estado, no valor de R$ 637,18 (R$ 300 mediano); seguido por Novo Progresso, com R$ 613,24 (R$ 500); Redenção, com R$ 550,87 (R$ 350); Ananindeua, com R$ 550,17 (R$ 360); Canaã dos Carajás, com R$ 545,30 (R$ 200); Marabá, com R$ 544,94 (R$ 167); Tucuruí, com R$ 537,33 (R$ 170); e Tucumã, com R$ 524,74 (R$ 300). 
 
Fonte: O Liberal e Espalha Brasa

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