quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

CASO DO GOLEIRO BRUNO: ADVOGAR EXIGE RACIOCÍNIO RÁPIDO, INTELIGÊNCIA E CLIENTE ESPERTO

Em Minas, Bruno estava sendo julgado por assassinato. Havia evidências indiscutíveis sobre a culpa do réu, mas o cadáver não aparecera.


Quase ao final da sua sustentação oral, o advogado, temeroso de que seu cliente fosse condenado, recorreu a um truque:


- "Senhoras e senhores do júri, senhor Juiz, eu tenho uma surpresa para todos!" - disse o advogado olhando para o seu relógio...


- "Dentro de dois minutos, a pessoa que aqui se presume assassinada, entrará na sala deste Tribunal."

E olhou para a porta.


Os jurados, surpresos, também ansiosos, ficaram olhando para a porta.


Decorreram-se dois longos minutos e nada aconteceu. O advogado, então, completou:

- "Realmente, eu falei e todos vocês olharam para a porta com a expectativa de ver a suposta vítima. Portanto, ficou claro que todos têm dúvida neste caso, se alguém realmente foi morto. Por isso insisto para que vocês considerem o meu
cliente inocente". (In dubio pro reo) na dúvida a favor do réu.


Os jurados, visivelmente surpresos, retiraram-se para a decisão final.


Alguns minutos depois, o júri voltou e pronunciou o veredicto:

- "Culpado!"


- "Mas como?" perguntou o advogado. "Eu vi todos vocês olharem fixamente para a porta, é de se concluir que estavam em dúvida! Como condenar na dúvida?"

E o juiz esclareceu:


- "Sim, todos nós olhamos para a porta, menos o Bruno..."


"MORAL DA HISTÓRIA"


"NÃO ADIANTA SER UM BOM ADVOGADO SE O CLIENTE FOR ESTÚPIDO".


Tihago Ferreira Silva - Via Facebook

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