sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

FOSSA DO EDIFÍCIO CASAGRANDE PREJUDICA MORADORES

“É uma água que escorre desse canteiro na frente do prédio. Exala um grande mau cheiro. No final da tarde fica mais insuportável. Eu vi quando construíram a fossa no meio da rua, é enorme. Não sei como deixaram construir isso aí. É contra lei”, disse contrariado o vendedor Thiago Pereira, de 20 anos. Ele trabalha em uma empresa na Avenida Anysio Chaves, no bairro do Aeroporto Velho. Diz que a fossa pertence aos moradores do edifício Casagrande, localizado na mesma avenida, próximo a Avenida Sérgio Henn.

A atendente de uma loja de assistência técnica, Daniele de Assis Sousa, reforça o desconforto do mau cheiro. “Ouço bastante reclamação dos moradores dessa área, os clientes reclamam do mau cheiro, a água que escorre desse canteiro forma grande poças nas ruas e fica lotado de urubus”, denuncia.

Uma moradora do bairro que não quis ser identificada, explicou que o odor invade as casas de outras vias. “Eu moro na Rua Angélica e lá em casa fica impregnado no corpo da gente esse mau cheiro. Já fizemos abaixo assinado e entregamos na Secretaria Municipal de Infraestrutura, porém, de nada adiantou. Essa obra não poderia ser feita no meio da rua”, reclama.

Nossa reportagem procurou a síndica do edifício Casagrande, mas ela não estava. Um dos porteiros confirmou que a estrutura “no meio da rua pertence ao prédio, e não é uma fossa, é um sumidouro que existe aí. E já teria sido feito um acordo com o governo municipal e a construtora que fez essa obra para resolver o problema. O edifício agrega 30 apartamentos, é muita gente usando água e não podemos jogar na rua, não tem nem esgoto, é água demais”, informou o porteiro.

A chefe de fiscalização e licenciamento de obras do Município, Eliana Karasec, disse que o trabalho foi feito pelo setor dela, ainda em meio a construção dessa obra na via pública. “Quando estavam construindo essa obra, nós notificamos e embargamos a obra e depois foi feito um acordo na Seminf. Eu não sei qual foi o tipo de acordo”, disse Karasec.

A assessoria de comunicação da Seminf ficou de checar as informações sobre a obra e o possível acordo. E qual a solução para o impasse da fedentina naquela área. Mas, até o fechamento desta edição não recebemos respostas.

Fonte: Alciane Ayres

Nenhum comentário:

Postar um comentário