“É uma água que escorre desse canteiro na frente do prédio. Exala um grande mau cheiro. No final da tarde fica mais insuportável. Eu vi quando construíram a fossa no meio da rua, é enorme. Não sei como deixaram construir isso aí. É contra lei”, disse contrariado o vendedor Thiago Pereira, de 20 anos. Ele trabalha em uma empresa na Avenida Anysio Chaves, no bairro do Aeroporto Velho. Diz que a fossa pertence aos moradores do edifício Casagrande, localizado na mesma avenida, próximo a Avenida Sérgio Henn.
A atendente de uma loja de assistência técnica, Daniele de Assis Sousa, reforça o desconforto do mau cheiro. “Ouço bastante reclamação dos moradores dessa área, os clientes reclamam do mau cheiro, a água que escorre desse canteiro forma grande poças nas ruas e fica lotado de urubus”, denuncia.
Uma moradora do bairro que não quis ser identificada, explicou que o odor invade as casas de outras vias. “Eu moro na Rua Angélica e lá em casa fica impregnado no corpo da gente esse mau cheiro. Já fizemos abaixo assinado e entregamos na Secretaria Municipal de Infraestrutura, porém, de nada adiantou. Essa obra não poderia ser feita no meio da rua”, reclama.
Nossa reportagem procurou a síndica do edifício Casagrande, mas ela não estava. Um dos porteiros confirmou que a estrutura “no meio da rua pertence ao prédio, e não é uma fossa, é um sumidouro que existe aí. E já teria sido feito um acordo com o governo municipal e a construtora que fez essa obra para resolver o problema. O edifício agrega 30 apartamentos, é muita gente usando água e não podemos jogar na rua, não tem nem esgoto, é água demais”, informou o porteiro.
A chefe de fiscalização e licenciamento de obras do Município, Eliana Karasec, disse que o trabalho foi feito pelo setor dela, ainda em meio a construção dessa obra na via pública. “Quando estavam construindo essa obra, nós notificamos e embargamos a obra e depois foi feito um acordo na Seminf. Eu não sei qual foi o tipo de acordo”, disse Karasec.
A assessoria de comunicação da Seminf ficou de checar as informações sobre a obra e o possível acordo. E qual a solução para o impasse da fedentina naquela área. Mas, até o fechamento desta edição não recebemos respostas.
Fonte: Alciane Ayres
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