Sinceramente? Toda essa campanha é maniqueísta demais… Vamos ser honestos? Quantos aqui já passaram mais de uma semana no interior do estado? Quantos já moraram nas regiões separatistas? Eu mesmo nunca pisei em Santarém. Sou nascido e criado em Belém e no nordeste paraense, mas fui muito pra Altamira… Marabá, Parauapebas e Carajás, então… já comi muita poeira dessas estradas…
Encarem a realidade… Não tem que se falar em Pará Unido se ele já foi dividido há muito tempo… O Pará do sul em nada parece com o nordeste paraense, e vice-versa… Criticam que os que querem a divisão não são paraenses de nascimento, são políticos de fora, empresários de fora… mas foram essas pessoas que há 40 anos vieram pra cá fazer suas vidas enquanto o “paraense de sangue e solo” não quer até hoje sair de Belém porque não quer passar as necessidades que sabe que existem mas não admite por puro sentimento de posse. Sim, POSSE.
O que dizem ser AMOR pelo Pará nada mais é do que um orgulho bobo em dizer que o Estado é grande, quando a enorme maioria jamais pisou nessas terras distantes. Sim, o povo que quer a divisão não tem as suas raízes fixadas no Pará por mais de 3 ou 4 gerações, mas foi esse o povo que escolheu morar e viver lá, naquela cidade que nós, belenenses, não queremos morar jamais porque nos dói sair de Belém pra um lugar que não seja SP ou RJ, porque você não merece “cair de vida” não é mesmo?
Pois eu prefiro as pessoas de fora que amam a terra que escolheram viver e construir suas vidas e são paraenses de coração àqueles que sequer se permitem considerar a condição dessas pessoas esquecidas pelo Governo do Estado por décadas em prol do desvio de verbas pra Belém, e ainda assim é uma das piores capitais do país… Amo Belém, de todo meu coração. Morei em SP e voltei pra minha terra, e não sei se iria para Carajás ou Tapajós construir minha vida pois muito puxei do espírito belenense de não sair daqui desta cidade que, apesar de estar longe de ser perfeita, conquista à todos com seu charme, mas tento me manter justo e ao lado da razão. E não pensem que estou defendendo políticos de fora, pois mais de 80% da população dessas regiões não é do Pará e isso é retratado na representatividade legislativa por motivos óbvios… se a maioria lá é de fora porque os paraenses não queriam ir pra lá, vocês esperam que a maioria dos políticos sejam nascidos aqui? Por favor, né?!
Não é porque o estado vai ser do tamanho de São Paulo que vai ser tão rico quanto, mas não me venha dizer que eu não amo o Pará porque vou votar no SIM, que eu sou feio porque quero dividir o Estado. Essa divisão já existe há décadas, e como Belém tem o maior contingente de eleitores, SEMPRE elegeu o governador, que, por sua vez SEMPRE deu preferência pra capital e SEMPRE deu migalhas pro sul e oeste do Estado.
Sabem o que vai acontecer se não dividir agora? Nada… é, isso mesmo… NADA. O sul do estado vai continuar pobre e esquecido, porque se até hoje não teve governo que mudasse isso, não vai ser depois de uma vitória do NÃO, com “a taça na mão” que iria mudar. Afinal, quem quer resolver um problema “já decidido”?
Não adianta dizer que a solução é distribuir melhor a renda e os investimentos por todo o estado porque isso nunca vai acontecer se não dividir…
Todos nós sabemos que a resposta certa seria essa, há mais décadas que os movimentos separatistas existem e ninguém que ocupou a cadeira de governo nunca fez NADA para isso porque não tem interesse, nem antes, nem agora, e muito menos depois de uma vitória do NÃO.
Sim, novos cargos políticos serão ocupados, é verdade… E dou graças à isso, pois assim quem sabe teremos muito mais chances de alguém que ocupe a cadeira de governados desses novos estados realmente se preocupe com a região e faça algo pelo povo de lá. Então, vamos ser racionais, sensatos, e chega de apelar pra falso sentimentalismo mascarado de amor por uma terra que mal se conhece.
Justamente por amar o povo do Pará, seja norte, sul ou oeste, que eu penso que aquele povo que nunca se viu respeitado possa ter a chance de ter um governo que de fato se importe, ou que pelo menos seja obrigado a investir ali.
Vicente Mello Neto, advogado, paraense de Belém.
Fonte: Blog do Zé Dudu
As vezes fico pensando de onde vem toda essa riqueza que corre em nossa capital???? temos a mais nova frota de carro do Brasil, muitos deles importados, um empreendimento imobiliário quando é lançado na planta já tem 50% dele vendido enfim, outras e outras coisas que me faz pensar que isso é tudo dinheiro público que é movimentado em nossa capital e que realmente como vc falou, dinheiro que deveria ir uma parte para o Sul e oeste do Pará.
ResponderExcluirConcordo com que vc escreveu, não é querer a divisão que um paraense deixará de ser paraense, ele será mais humano com o povo das regiões onde o governo não chega.
Então Paulo Sampaio, temos que ameaçar em dividir para eles começarem a fazer algo????????
ResponderExcluirisso tá errado.
Isso é só capa.
Mais uma vez vai sobrar para o povo menosprezado do Sul e Oeste do Pará.
Infelizmente.
A Cabanagem se repete!
ResponderExcluirNo passado o governo Português e sua elite sediada em Belém do Grão Pará, levou os ribeirinhos cansados de viverem em regime de opressão a se revoltarem contra o Governo Central.
As elites, em principio, desdenharam a capacidade de mobilização dos caboclos e fez pouco caso das suas reivindicações.
Isto levou o Brasil Imperial a sua única e mal contada derrota! Os Cabanos, como eram chamados, navegaram de todos os rios e igarapés em suas frágeis canoas e chegaram à Belém com a vitória.
O Pará permaneceu um Estado independente por uma década, somente voltando a pertencer ao Brasil após um acordo firmado com a Corte!
Os heróicos e valorosos cabanos, o povo paraense, deu uma demonstração de força e de união na defesa dos fracos e oprimidos! Desta vez não será, tão diferente! Tenho convicção de que a população pobre, os mais esclarecidos paraenses e todos que se revolta contra a opressão e a tirania, votarão SIM ao Carajás e SIM ao Tapajós, digitarão 77 e 77 e confirmarão na tecla verde!
Minha convicção é baseada no fato de conhecer mais de duzentas localidades deste imenso Estado e de constatar que em nenhum lugar o povo está satisfeito com os governantes de Belém! Tenho andado ao longo dos tempos por vilas, distritos, municípios e também na capital, em todos os lugares vejo o abandono! Em todas as partes, vejo o descontentamento! E tenho ouvido inúmeros depoimentos de Paraenses que são favoráveis a criação de novos estados na Amazônia, incluindo no Pará!
Além disso, tem um detalhe que não vi ser tocado! A questão da vantagem regional, que teremos com a criação dos novos Estados, no tocante a divisão do “bolo”, dos recursos federais. Da forma atual, os Estados do Leste dominam o Congresso Nacional, em nosso prejuízo, com os novos estados a balança se aproxima do equilíbrio e todos sairão ganhando!
Ganha toda a Amazônia, o Pará inclusive!
77 e 77
77 e 77
77 e77
77 e 77
É a nova cabanagem em marcha!!!
Avante paraenses de Belém, vamos juntos ajudar a desenvolver este pedaço de Brasil!
Vamos derrotar os políticos hipócritas que só querem o Pará do jeito que esta, para fazer do povo, o gado em seu curral eleitoral!
eu concordo plenamente: imagine o campeonato estadual. se com paysandu e remo jah era um lixo imagina sem eles? o campeonato de tapajos vai ser que nem o do acre ou o do amapa que droga!
ResponderExcluirvao trocar nossa bandeira nacional e terei de comprar outro atlas escolar e uma nova bandeira pra copa do mundo que saco
ResponderExcluirvotem 55
a melhor opçao pra que vcs naum precisem de aprender geografia de novo
força papao rumo a serie a 2014
Concordo com o anonimo que disse que vai trocar a bandeira nacional e comprar um novo atlas. Atlas é caro custa 20 reais, dá pra comprar muito pão com isso e abastecer a população carente de Tapajós.
ResponderExcluirNão disperdessem dinheiro comprando atlas, doe para o Pará! Adote uma criança! Minha cidade fica em Carajás e torço pro Remo, agora irei torcer pro Castanhal, pq Belém fica longe pacarai, fica em otro estado federativo desse brasilzão que terá agora 28 estados + DF
Salve a africa e seus descendentes no Pará!