Os acusados de tentar matar e roubar o professor Anizio de Araújo Uchoa Filho, 50 anos, já se encontram presos na sede da Superintendência Regional do Xingu, em Altamira, sudoeste do Pará. O crime aconteceu na noite de quinta-feira passada (9), quando os acusados Jefferson Gomes Mello, 21 anos, e Thaisson Santos de Souza, 23 roubaram o carro, dinheiro, cartões de crédito e objetos de valor da vítima e ainda tentaram matá-la a pauladas em uma área de mata na rodovia Transamazônica.
Desmaiado, o professor foi arrastado e teve o corpo jogado em uma vala e ainda foi encoberto por terra pelos criminosos que, por fim, cobriram o corpo com folhas. A vítima sobreviveu aos espancamentos e conseguiu pedir ajuda na rodovia para chegar até a Polícia Civil onde pediu ajuda e denunciou o crime. Os criminosos foram presos em menos de 24 horas após o roubo em poder de todos os objetos e dinheiro roubados. Os dois, em depoimento prestado em termo de declarações na sede da Polícia Civil, confessaram o crime. A vítima permanece internada no Hospital Regional de Altamira para atendimento médico. O professor teve fraturas no maxilar e em um dos braços, além de vários ferimentos pelo corpo.
De acordo com informações apuradas pelo delegado Paulo Mavignier, que estava de plantão na Superintendência da Polícia Civil, os fatos se passaram entre a noite de quinta-feira passada e a madrugada do dia seguinte. Em depoimentos prestados ao delegado, um dos presos - Jefferson - relata que estava junto ao comparsa no trapiche de Altamira, onde, segundo ele, o comparsa deu a ideia de irem até a casa do professor. Jefferson conta que os dois foram até o local onde passaram a conversar com a vítima.
Após algum tempo, os dois teriam saído da casa, porém, sob ameaças de Thaisson, teriam retornado à residência de Anizio. No local, Thaisson sacou uma faca e passou a ameaçar a vítima. Logo em seguida, Jefferson agarrou o professor e o imobilizou com um golpe conhecido como "gravata". Os dois amordaçaram a vítima, com uma fita engomada, e amarraram lhe as mãos e os pés. Depois, os acusados passaram a saquear a casa, onde pegaram quatro cartões de crédito e de bancos, um computador tipo "notebook"; um telefone celular; um aparelho mp4 e R$ 1.150 em dinheiro. Em seguida, carregaram a vítima desmaiada até seu carro, modelo Crossfox, onde também colocaram os objetos roubados.
Jefferson dirigiu o carro roubado em direção da Transamazônica até a cidade de Vitória do Xingu. No bairro Bacana, nesse município, Thaisson foi até uma casa, onde trocou de roupa. Em seguida, os dois seguiram no carro até uma agência bancária, onde tentaram sacar dinheiro do cartão do banco, porém, não conseguiram liberar a grana porque o caixa eletrônico estava fechado. Assim, Jefferson e Thaisson seguiram no carro pela Transamazônica em direção ao município de Uruará, até uma estrada vicinal de acesso ao município de Brasil Novo. Nessa estrada, eles retiraram o professor do carro, ainda amordaçado e com as mãos amarradas, e o levaram para dentro de uma mata, onde após cerca de 40 metros de caminhada, Thaisson armou-se com um pedaço de madeira e passou a espancar a vítima na cabeça. Jefferson, alega em depoimento, que ficou apenas observando o comparsa espancar o professor. Por outro lado, Thaisson acusa Jefferson de ter também participado dos espancamentos.
Após Anizio desmaiar, os dois arrastaram o corpo até uma vala e depois de encobri-lo com terra, esconderam-no com folhas. Em seguida, fugiram do local no carro em direção a Altamira. Ao recobrar a consciência, a vítima conseguiu uma carona e retornou para Altamira, onde, por volta de 03:00 horas da madrugada, denunciou o crime à Polícia Civil. Os presos foram localizados no centro do município durante a tarde de sexta-feira passada. O delegado Cristiano Nascimento, superintendente regional do Xingu, aguarda a mantença do flagrante pela Comarca de Altamira, para providenciar as transferências dos presos ao Sistema Penitenciário da região.
Fonte: Ascom/Polícia Civil
é um absurdo o q fizeram com o profº Anisio, esses bandido tem q se presos e com uma pena de 100 anos de cadeia, pra nunca mais fazer isso com a vida de uma pessoa.
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