A grande mídia, destacadamente a televisa, quando realmente quer é capaz de persuadir e levar às ruas a sociedade brasileira, como restou provado no caso ''Isabella''.
A trágica morte da criança, em que pese à hediondez do ato, traduz-se apenas na gota d'água em um mar de violência que assola o país. A impunidade prospera.
Nem Fernandinho ''Beira Mar'', que comanda facção criminosa do interior dos presídios, deslocando-se de jatinho custeado com o dinheiro público vem merecendo tamanha atenção; assim como Marcola, líder do PCC; os ''soldados'' do tráfico; e as ''milícias'' das favelas do Rio de Janeiro. Por que silenciou a imprensa sobre a prisão em flagrante de Roberto Cabrini, âncora do jornalismo brasileiro? Só estou questionando...
Entretanto, nada faz esta mesma mídia, com o inconteste poder de mobilização que possui, pelo menos à altura do esperado, para provocar o povo brasileiro a respeito das grandes questões sociais e políticas que afligem o país.
Observe, leitor, que nem me reportei a versão nacional do Big Brother, programa de inutilidade ímpar, vazio, mas que para o Brasil por alguns minutos no curso de semanas.
A trágica morte da criança, em que pese à hediondez do ato, traduz-se apenas na gota d'água em um mar de violência que assola o país. A impunidade prospera.
Nem Fernandinho ''Beira Mar'', que comanda facção criminosa do interior dos presídios, deslocando-se de jatinho custeado com o dinheiro público vem merecendo tamanha atenção; assim como Marcola, líder do PCC; os ''soldados'' do tráfico; e as ''milícias'' das favelas do Rio de Janeiro. Por que silenciou a imprensa sobre a prisão em flagrante de Roberto Cabrini, âncora do jornalismo brasileiro? Só estou questionando...
Entretanto, nada faz esta mesma mídia, com o inconteste poder de mobilização que possui, pelo menos à altura do esperado, para provocar o povo brasileiro a respeito das grandes questões sociais e políticas que afligem o país.
Observe, leitor, que nem me reportei a versão nacional do Big Brother, programa de inutilidade ímpar, vazio, mas que para o Brasil por alguns minutos no curso de semanas.
Enfim, deveria a mídia, para se redimir, abraçar campanhas que possam fortalecer a prática cidadã, como o expurgo da vida pública de candidatos com ficha suja, purificando a política partidária.
José Ronaldo Dias Campos, Advogado
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